A Polícia Civil investiga um homem que teria simulado o suicídio de sua companheira, de 35 anos, em São José dos Campos. O suposto caso de feminicío aconteceu em abril de 2019. O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu a denúncia.
Na ocasião, o homem teria chamado a Polícia para atender a ocorrência do suicídio de sua companheira, no bairro Vila Maria. No boletim de ocorrência, ele informou aos policiais que estava sozinho em sua residência com a vítima, e em determinado momento, ela disse que iria se matar, afirmando ao declarante que tinha coragem para tal ato.
O homem, de 33 anos, disse não ter dado atenção e foi tentar dormir, quando ouviu um barulho na área de serviço. Lá, encontrou sua companheira sem vida, pendurada pelo pescoço junto à coleira do cachorro que estava presa ao teto.
Entretanto, a investigação realizada pela Delegacia de Homicídios do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) aponta um suposto feminicídio.
Segundo testemunhas, entre amigos e vizinhos, o casal discutia com frequência e em muitas ocasiões o homem agredia sua companheira. Uma amiga da vítima informou que ela queria se separar do companheiro, pois o mesmo sempre a agredia e a xingava. Essa mesma amiga afirmou que a vítima nunca verbalizou qualquer interesse em se matar, informando também que estranhou o fato do suspeito estar em uma festa bebendo e dançando no dia seguinte dos fatos. Outra testemunha teria dito aos investigadores que o homem, na mesma festa, mencionou que a morte da companheira teria como motivação a dívida de drogas.
O depoimento mais esclarecedor, segundo a polícia, é de uma vizinha, que afirmou ter ouvido a vítima pedir por socorro por conta das agressões do companheiro, entre as 21h40 e 22h. Segundo a testemunha, a discussão se encerrou por volta das 23h, quando um carro parou em frente à residência do casal e chamou pelo apelido do suspeito. Não houve resposta por parte do homem, e o carro saiu do local, retornando em seguida, com dois homens entrando na casa e permanecendo lá por cerca de 20 minutos.
Após deixarem o local, o companheiro da vítima saiu da residência e ficou na calçada brincando com um cachorro, e em determinado momento ligou para a polícia de maneira calma e tranquila para solicitar apoio policial. Um dos policiais militares que atendeu a ocorrência, informou em depoimento que o homem apresentava um desespero/tristeza "forçado".
Durante a investigação, a Polícia Civil encontrou o homem detido no Centro de Detenção Provisória Pinheiros III, em São Paulo. Ele foi preso por violência doméstica, por agredir a mãe.
O homem de 33 anos já possuia passagem na Polícia por agredir sua companheira, um mês antes do caso de feminicídio/suicídio. Na ocasião, ele teria jogado água fervente contra a vítima.
As investigações também apontam que o corpo da vítima estava suja de poeira, o que levanta a possibilidade dela ter sido morta por asfixia no chão.
Segundo o laudo do IML, a mulher tinha um peso aproximado de 70kg, e a viga de madeira onde a corda estava pendurada apresentava visíveis sinais de desgaste, e em razão disso, provavelmente quebraria pela força do impacto da queda da vítima.
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