Por Nicole Almeida Em RMVale Atualizada em 19 JUN 2020 - 14H51

“Eu não tava esperando tudo isso", diz dono dos 'melhores brigadeiros' de Taubaté após postagem viralizar nas redes sociais

Post alcançou mais de 50 mil compartilhamentos, quase 27 mil comentários e 55 mil curtidas; Edson vive com a renda exclusiva da venda dos docinhos

Arquivo Pessoal
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Edson Batista tem 48 anos e há 18 vende brigadeiros.


Conhecido por muitos como dono do “melhor brigadeiro de Taubaté”, Edson Batista vende brigadeiros há 18 anos e vive da renda exclusiva da venda dos docinhos.

Desde o início da pandemia, com o isolamento social e fechamento de comércios, ele teve que se adaptar a uma nova rotina.

“Eu vendo meus doces na rua, vendo nas lojas, nos barzinhos. Com a pandemia, fiquei pensando como eu ia fazer pra pegar e vender. Dai, eu preparo os doces, postos nas redes sociais, e o pessoal vem em casa buscar”.

Na última sexta-feira (12), no Dia dos Namorados, ele fez um post em suas redes sociais divulgando seu trabalho, mas o que ele não esperava, é que a postagem viralizaria nas redes sociais. 

Na publicação ele diz:

“Como não estou podendo sair pra vender ainda, devido ao isolamento social…Preparei alguns doces, pra vender aqui em casa…!

Como eu moro sozinho, minha única fonte de renda é a venda dos meus brigadeiros.

Caso alguém queira, é só entrar em contato, que passarei meu endereço...!

Gostaria que vocês me ajudassem, pois, estou juntando dinheiro para pagar o meu aluguel, água, luz..”.

Arquivo Pessoal
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Publicação teve mais de 50 mil compartilhamentos, quase 27 mil comentários e 55 mil curtidas.


O post teve mais de 50 mil compartilhamentos, quase 27 mil comentários e 55 mil curtidas.

“Eu não tava esperando tudo isso, levei até um susto. Teve gente que ficou até sem doce, pessoal queria mais”, conta.

Ele afirma que desde que a postagem viralizou, muita gente tem entrado em contato para fazer encomendas e ajudar.

“To tendo ajuda de pessoas anônimas, financeiramente e com alimentos. To juntando o dinheiro para pagar aluguel, água, luz. Tem pessoas que são de outra cidade e encontram em contato só querendo ajudar mesmo”.

Ele brinca, que antes da quarentena seus doces já "voaram até de avião, pra Colombia, Orlando e Canadá". 

Antes da pandemia, Edson chegava a vender 50 docinhos por dia. Nos últimos meses, a venda caiu muito, tendo dias que não conseguia vender nenhum doce. 

Arquivo Pessoal
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Ele trabalha com a venda de brigadeiros, beijinhos e cajuzinhos.


Edson afirma estar grato com toda repercussão e dá um conselho à aqueles que tem um pequeno negócio e estão enfrentando dificuldades, ou estão começando a traçar esse caminho

“Tenha fé e nunca desista dos seus sonhos. Vá em frente. A gente não conquista os clientes da noite pro dia, a gente conquista com educação, simpatia, amor, carinho e dedicação. 

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