Conteúdos foram criticados pelos vereadores de Taubaté
Divulgação/Luiz Malheiros
O promotor Manoel Sérgio Monteiro, da Vara da Infância e da Juventude de Taubaté, arquivou o inquérito civil que apurava supostas irregularidades nos conteúdos de livros distribuídos aos alunos da rede municipal de ensino.
O conteúdo dos livros foi alvo de críticas dos vereadores de Taubaté que durante a convocação em março da Secretária de Educação Edna Chamon questionaram as imagens e textos abordados nas obras “Terríveis Heróis” e “ABC Doido”.
Segundo os parlamentares, os desenhos e o conteúdo fazem conotações macabras. Ao todo, a Prefeitura de Taubaté gastou R$ 9 milhões na compra dos títulos para 43 mil alunos da 1ª série, com idades entre oito e dez anos.
Em despacho, o promotor apontou que os livros não possuem irregularidades. "Não há fundamentos. Nada se comprovou nos autos acerca da impropriedade do material didático, o que culminou no arquivamento do inquérito ", diz trecho do inquérito.
O magistrado considerou positiva a aquisição dos títulos. "São publicações reconhecidamente didáticas, com ampla e positiva reputação nacional e internacional acerca da qualidade das mesmas e da capacidade de despertar o gosto pela leitura e o senso crítico dos jovens leitores", comenta o promotor no inquérito.
Sobre a decisão da Justiça, o vereador Noilton Ramos (PSD) critica o resultado. "Não concordo com as justificativas apresentadas pelo promotor, ele fez colocações pessoais e não analisou o contexto da situação. Monteiro alega que na internet nós encontramos conteúdos piores, mas quando se trata de obras é preciso avaliar", afirma Ramos.
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