Por Yasmin Faria Em RMVale

Reforma da Previdência divide opiniões entre deputados da região

Saiba o que Cury, Flavinho e Pollyana pensam sobre o projeto

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Da esquerda para a direita, Cury, Flavinho e Pollyana: a bancada da região em Brasília

Divulgação/Agência Câmara

O projeto da Reforma da Previdência, alvo de uma série de protestos em todo o país nesta quarta-feira (15), divide opiniões entre os deputados federais que representam a região.

A proposta do governo Michel Temer (PMDB) prevê, entre outros pontos, a criação de idade mínima de aposentadoria de 65 anos, para homens e mulheres, e a exigência de que os trabalhadores contribuam por 49 para terem direito ao benefício integral pelo INSS.

Para o deputado federal Eduardo Cury (PSDB), "o Brasil precisa de uma reforma na área da previdência". Ele diz, no entanto, que está estudando o projeto e acredita que alguns pontos terão que ser modificados.

"Não tenho dúvida que o Brasil precisa de uma reforma na área da previdência, mas vou defender de maneira intransigente o contribuinte para que não se cometam injustiças, principalmente com os mais pobres", disse o tucano em nota.

"Mas não podemos tapar o sol com a peneira. Existem sérios problemas na Previdência, como o pagamento de altos salários para poucos. Precisamos corrigir isso”, acrescentou.

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Contra

A deputada Pollyana Gama (PPS) foi mais enfática. Para ela, a proposta "não pode ser aprovada" como está.

“O texto da Reforma da Previdência, do modo que está, não pode ser levado a votação. O ideal é que seja apresentado um substitutivo, para evitar prejuízo aos trabalhadores, principalmente na manutenção das aposentadorias especiais e condições mais justas de trabalho e aposentadoria à população,” disse a parlamentar ao Meon.

O Meon também entrou em contato com a assessoria do deputado federal Flavinho (PSB), mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. O parlamentar já afirmou no Facebook que é contra o projeto elaborado pelo governo.

A Reforma da Previdência está em discussão na Câmara dos Deputados. O prazo para emendas ao projeto termina nesta sexta-feira (17) --balanço parcial divulgado pela Câmara aponta que já foram propostas 146 alterações ao texto.

 

 

 

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