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Reitor do ITA em São José é cotado para ser novo ministro da Educação

Nome de Anderson Correia voltou a ser ventilado após a exoneração do pastor evangélico Milton Ribeiro

Escrito por Gabriel Campoy

05 ABR 2022 - 09H07 (Atualizada em 05 ABR 2022 - 10H17)

Meon

O reitor do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), Anderson Correia, é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Educação.

Após a exoneração do pastor evangélico Milton Ribeiro, desgastado por conta de uma série de denúncias de corrupção envolvendo favorecimento a pastores, o nome de Correia voltou a ser cogitado em Brasília.

O reitor já havia tido, inclusive, seu nome ventilado por nomes do governo após a saída do economista Abraham Weintraub. Na ocasião, entretanto, Bolsonaro indicou Ribeiro, amigo pessoal da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do ministro do STF (Superior Tribunal Federal) André Mendonça.

Com um perfil mais técnico, Correia começou nos últimos dias a emitir opiniões consideradas conservadoras, o que é visto por especialistas como uma sinalização do reitor a um setor em que Bolsonaro é muito forte: os evangélicos.

“Eu não tenho orgulho da música da Anitta que foi primeiro lugar mundial no Spotify. Uma letra completamente baseada em álcool, cigarro e pornografia; uma péssima influência para as crianças brasileira”, disparou no último dia 2 de abril em sua conta no Twitter contra o hit “Envolver” da cantora brasileira, responsável por colocar o país pela primeira vez no primeiro lugar das canções mais reproduzidas pelo streaming musical.

Ministro interino

O Ministério da Educação tem, desde o último dia 30 de março, o engenheiro de redes de comunicação Victor Godoy. Formado pela Unb (Universidade Brasília, ele ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta na gestão anterior de Milton Ribeiro.

O currículo de Victor Godoy publicado no site do MEC informa que ele é servidor público da carreira de Auditor Federal de Finanças e Controle da CGU (Controladoria-Geral da União), onde trabalhou desde 2004 até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do MEC, em julho de 2020.

Na CGU, Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral; e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.

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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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