Rifas de Natal, Dia das Mães, dos Pais, dos Namorados, até de Copa do Mundo ou de nenhuma data comemorativa podem dar aquela “mãozinha extra” para sair do sufoco, pouco importa qual seja: pagar por um tratamento médico, ajudar uma ONG (organização não-governamental) ou custear uma mudança importante. Já que com a rifa de Páscoa não é diferente, a iniciativa tornou-se opção para a Espiral Escola Viva, de São José dos Campos, que precisa de uma nova sede para continuar atendendo alunos do Ensino Fundamental I e II.
Como em fevereiro do ano passado, em que fez rifa para quitar despesas adicionais trazidas pela pandemia de Covid-19, a escola lança mão da ferramenta para levantar recursos para manter o projeto de Educação Livre em outra sede. Atualmente, os alunos estudam no Jardim Esplanada.
Até às 23h59 de sexta-feira (15), os interessados em contribuir para o projeto podem fazer transferência de R$10 via pix e concorrer ao sorteio, que vai premiar um trio de mini ovos de colher da Doceria da Cidinha, de Cunha e um ninho com casquinhas de ovos para decorar com elementos naturais do ateliê @beterrabasaberesnaturais. O sorteio é no sábado (16) e a entrega do prêmio é no domingo (17), em São José dos Campos. O vencedor será avisado via WhatsApp.
De maneira simplificada, a Espiral Escola Viva permite que cada criança escolha o que aprender, a partir de seu interesse. Os tutores, então, com as crianças e adolescentes, constroem o roteiro de aprendizados, de forma que o processo de aprender não passe pelo mero decorar. O currículo estudado é o mesmo que baseia todas as escolas do país, mas os alunos percorrem todas as matérias a partir dos próprios interesses.
O grupo é constituído de vários núcleos, cada pai e educador se engajam num núcleo e atua, conciliando com outros aspectos da vida pessoal, para que a escola funcione.
“A gente se refere à escola como projeto, porque acha que é muito mais que uma escola. A gente diz que é uma escola sem fronteiras, sem muros; não tem salas de aula, não tem uma criança sentada atrás da outra, elas podem construir roteiros juntas, independentemente da idade, então, tem essa liberdade na aprendizagem, que é mais significativa do que todo mundo aprender a mesma coisa, ao mesmo tempo. A gente entende que cada um tem um tempo e seu interesse, e cada um vai chegar ao seu objetivo, que é o currículo que todas as escolas precisam ter como base”, afirmou a mãe de aluna e integrante do projeto, Bruna Tau, de 37 anos, que atua no núcleo de comunicação.
“É uma escola feita por muitas mãos, não existe um proprietário, somos uma comunidade que gere a escola. A gente também aprende nessas relações e isso influencia as crianças, que veem esse trabalho coletivo acontecer. As crianças também participam de muitos processos e essa relação é muito saudável, é para a vida, não só para fazer a prova de vestibular”, concluiu.
Rifa da Espiral Escola Viva @espiral.escolaviva
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