Funcionários da Saeg em trabalho de recapeamento na avenida Basf
Colaboração/Jornal Atos
As obras em Guaratinguetá são um dos principais pontos de discórdia entre a oposição e o governo no mandato de Francisco Carlos Moreira (PSDB). Nesta semana, foi a vez de um trabalho de recapeamento gerar polêmica, após o Saeg (Companhia de Serviços de Água e Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá) ser acusado de realizar serviços, que deveriam ser feitos por uma empresa contratada.
A denúncia partiu de um grupo de moradores do Engenheiro Neiva, que procurou a Câmara de Guaratinguetá e a reportagem, questionando o trabalho, realizado por funcionários da autarquia. A discussão foi aberta em torno da obra de recapeamento da avenida Basf, principal acesso entre o centro de Guará e o Engenheiro Neiva. Fotos do local mostram trabalhadores e máquinas da Saeg realizando o serviço.
O recapeamento da avenida é um dos pontos do convênio com o governo estadual que beneficiou a cidade, no final de junho. A assinatura entre o prefeito e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) acertou além do recapeamento da avenida Basf, o término das melhorias no acesso à fábrica de vidros AGC, orçada em R$ 9 milhões.
A obra na avenida Basf foi orçada em R$ 660 mil, com R$ 160 mil de verbas estaduais. Após a assinatura, o prefeito revelou o planejamento para o trabalho. “Vamos abrir licitação para complementar o serviço e fazer também o asfaltamento da região da Vila Sapé, no final do Engenheiro Neiva, um local que sempre foi cobrado pela população”, salientou o Moreira, na última semana de junho.
Com a publicação na imprensa do convênio, e placas, com o nome da empresa contratada e prazos da obra, os trabalhos da Saeg no local provocaram a curiosidade entre os moradores, que aumentou quando nem mesmo os funcionários e a placa eram encontrados no local.
A reportagem procurou a Saeg e a prefeitura em busca de respostas aos questionamentos, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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