Ao todo, 14 médicos saíram do programa em São José e Jacareí
Reprodução
Em novembro de 2018, os médicos cubanos deixaram 20 vagas do programa 'Mais Médicos' em aberto em São José dos Campos. As vagas foram repostas, mas sete profissionais já abandonaram o programa na cidade. Em Jacareí, outros sete profissionais também saíram do ‘Mais Médicos’.
De acordo com a Secretaria de Saúde, foi feito um remanejamento na rede e as vagas foram repostas temporariamente por médicos credenciados. Profissionais do programa Estratégia da Saúde também estão dando apoio para que a população não ficasse desassistida. Ainda segundo a prefeitura de São José, o Ministério da Saúde não deu prazo para reposição destas vagas.
Em Jacareí, a lacuna deixada pelos sete médicos também está sendo preenchida por profissionais credenciados na Prefeitura. Não houve a necessidade de fazer reagendamento de consultas.
O Ministério da Saúde informou que dos 8.517 profissionais do ‘Mais Médicos’ preenchidas desde a saída dos cubanos, 1.052 saíram do programa. As vagas serão ofertadas “em novas fases do provimento de profissionais ainda em análise pelo Ministério da Saúde”.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, 1.397 médicos brasileiros com CRM fora do país finalizaram o módulo de acolhimento na semana passada e iniciaram as atividades nas unidades de saúde nesta semana.
Cidades que perderam profissionais do Mais Médicos terão financiamento
Agência Brasil
Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (5) no Diário Oficial da União estende para seis meses o prazo de pagamento da verba de custeio às unidades básicas de saúde que perderam profissionais do Programa Mais Médicos em fevereiro. Até então, o repasse era cortado caso a unidade permanecesse sem profissionais por mais de dois meses.
Por meio de nota, a pasta informou que o prazo precisou ser ampliado após mudanças no programa. Desde fevereiro, médicos designados para postos de saúde em locais menos vulneráveis, como grandes cidades, ao completarem três anos no Mais Médicos (prazo previsto em lei), não têm o vínculo renovado.
“Assim, as unidades onde eles atuavam ficariam fora da regra e, portanto, impedidas de receber recursos a partir de meados de abril”, destacou o comunicado.
Com a portaria, mesmo sem o médico, a unidade básica vai conseguir receber a verba de custeio e outros financiamentos federais. A medida, segundo o ministério, foi solicitada por estados e municípios em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), ocorrida na semana passada.
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