PS em São José; cidade está entre as que mais investem em saúde no país
Flávio Pereira/Meon
São José dos Campos está entre as cinco cidades do Estado de São Paulo que mais investem em Saúde. O levantamento feito pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) em parceria com a Ong Contas Abertas, é baseado no exercício de 2013.
Foram avaliadas as cidades mais populosas dos dez maiores estados brasileiros. O CFM também contabilizou os dados apresentados pelas capitais e pelo Distrito Federal. São José foi a única cidade da RMVale a figurar no estudo.
De acordo com o CFM, São José dos Campos investe R$ 1,96 por dia, por pessoa, em Saúde. Um total per capita de R$ 706,91 por ano. Segundo a Secretaria de Saúde em 2013, a prefeitura investiu R$ 473 milhões em Saúde, 25,9% do orçamento anual da cidade.
“Fico bastante satisfeito com a colocação da cidade nesse ranking e acreditamos que nos próximos anos essa posição vá melhorar ainda mais, já que a Saúde é uma das pastas prioritárias do governo e a que tem o maior orçamento. Os investimentos nessa área tem sido crescentes”, disse o secretário de Saúde, Paulo Roitberg.
Ranking nacional
De acordo com o levantamento feito pelo CFM, a cidade que mais investe em saúde no país é Campo dos Goytacazes (RJ), com um investimento diário em saúde de R$ 3,70 por pessoa.
A cidade possui um orçamento anual deR$ 2, 484 bilhões. Em 2014, a prefeitura investiu 42% deste total em saúde -R$ 524 milhões. Segundo dados do IBGE, a população de Campos dos Goytacazes está estimada em 480 mil pessoas.
Na outra ponta, os dados revelaram que entre as cidade que menos investem em saúde está Caruaru (PE), onde o valor per capita investido diariamente não ultrapassa os R$ 0,16.
Dados
O levantamento do CFM considerou as despesas com saúde apresentadas pelas prefeituras, estados e pela União à Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, por meio de Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária.
Depois, estas despesas foram cruzadas com Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), oferta de leitos para cada grupo de 800 habitantes, taxas de incidência de tuberculose e dengue, além da cobertura populacional de ACS (Agentes Comunitários de Saúde) e ESF (Equipes de Saúde da Família).
Segundo o conselho, o montante agrega todas as despesas na chamada função saúde, destinada à cobertura das ações de aperfeiçoamento do SUS. Boa parte desse dinheiro é usada para o pagamento de funcionários, dentre outras despesas de custeio da máquina pública.
Para o CRM, a comparação mostra que em geral os valores são insuficientes para melhorar indicadores de saúde em nível local.
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