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Servidores da Fusam em Caçapava decidem manter greve

Decisão ocorre após reunião sem acordo com prefeito Yan Lopes

Escrito por Rubens Baracho

11 NOV 2025 - 19H43 (Atualizada em 11 NOV 2025 - 20H03)

Wil Silva

Os servidores da Fundação de Saúde e Assistência do Município (Fusam) decidiram manter a greve iniciada há nove dias, após reunião com o prefeito de Caçapava, Yan Lopes, realizada nesta terça-feira (11). O encontro, que contou com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv) e da CSP-Conlutas, não trouxe avanços nas negociações.

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Segundo o sindicato, o prefeito se recusou a restabelecer o fornecimento das refeições aos servidores — principal motivo que levou à deflagração da paralisação. Durante a reunião, Lopes teria mantido postura irredutível, sem apresentar propostas para solucionar o impasse.

Após o encontro, os dirigentes sindicais realizaram uma assembleia com os trabalhadores para repassar as informações. Diante da falta de acordo, a categoria votou pela continuidade da greve e pela intensificação das denúncias sobre o que chamam de “descaso da administração municipal” com o serviço público de saúde.

Entenda o caso

A crise teve início quando, segundo o Sindserv, o prefeito determinou o corte do fornecimento das refeições aos funcionários da Fusam — decisão tomada às vésperas de uma viagem oficial à Europa. A medida foi considerada uma retirada de direito histórico dos servidores, que tinham o benefício de se alimentar no local de trabalho.

Além disso, o valor do vale-alimentação foi reduzido pela metade, passando de R$ 850 para R$ 425, o que, segundo o sindicato, representa uma violação do Acordo Coletivo de Trabalho firmado pela própria gestão municipal.

O presidente do Sindserv, Edson Enrique, afirmou que a greve será suspensa assim que o fornecimento de alimentação for retomado.

“Caso o fornecimento da alimentação seja restabelecido, a greve será encerrada e as demais pautas poderão ser discutidas na Campanha Salarial do próximo ano. Os servidores reafirmam que não recuarão enquanto seus direitos forem desrespeitados”, declarou.

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Por Rubens Baracho, em RMVale

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