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Sindicato cobra vereadores por intervenção na Avibras

Dirigentes vão a Brasília para reunião com o ministro da Defesa

Escrito por Meon

07 FEV 2024 - 12H48

Roosevelt Cássio

Na primeira sessão ordinária do ano da Câmara de Jacareí, nesta quarta-feira (7), o Sindicato voltou a cobrar dos vereadores medidas em defesa dos trabalhadores da Avibras. Os metalúrgicos estão em greve há mais de um ano e acumulam dez meses de salários atrasados.

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O pedido aos vereadores foi feito após a passeata, na manhã desta quarta (7). Os trabalhadores percorreram as principais ruas do centro de Jacareí até a Câmara, onde o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, discursou na tribuna.

Weller lembrou a luta de quase dois anos dos metalúrgicos da Avibras, que, em 2022, demitiu 420 empregados e pediu recuperação judicial. Os cortes foram cancelados pela Justiça, após ação do Sindicato, mas a situação da empresa ainda é preocupante.

Desde então, o Sindicato exige do poder público medidas efetivas em defesa da Avibras. Porém, pouco foi feito até agora. Em Jacareí, a Prefeitura chegou a distribuir cestas básicas aos trabalhadores, em 2023, após reivindicação do Sindicato. Mas nada foi feito com relação a isenção de impostos municipais, como o IPTU, para esses metalúrgicos.

O presidente do Sindicato também cobrou dos vereadores moções de repúdio à Avibras, exigindo o pagamento de salários, e de reivindicações ao governo federal.

“É importante que os vereadores encaminhem documento exigindo ao governo federal que se reúna com o Sindicato para resolver efetivamente a situação. Uma empresa da importância da Avibras – geradora de tecnologia, essencial para a soberania e estratégia do nosso país – tem de ser estatizada. Mundo afora, as empresas do setor de Defesa pertencem ao Estado. Por que isso não acontece com a Avibras?”, disse Weller.

Reunião no Ministério da Defesa

No dia 20 de fevereiro, dirigentes do Sindicato vão a Brasília para uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

Desde 2022, a entidade cobra medidas do governo federal. O então presidente, Jair Bolsonaro (PL), não atendeu os pedidos de reunião. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora tenha recebido o Sindicato, não adotou medidas efetivas até o momento.

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