Funcionários da Embraer em frente à empresa
Divulgação/Meon
A Embraer e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos se reunirão na próxima terça-feira (29) para tentar chegar a um acordo para o lay-off anunciado pela empresa na última semana. O encontro entre representantes da fabricante brasileira e a entidade está programado para as 13h.
Segundo a Embraer, a medida atende ao objetivo de ajustar o ritmo de produção à queda da demanda global por produtos e serviços no setor, que afeta toda a indústria aeroespacial.
“A Embraer acredita que o lay-off é uma alternativa para diminuir temporariamente os custos, contribuindo para que a empresa ultrapasse o período de baixa demanda e ociosidade passageira, para continuar a produzir normalmente em um cenário mais favorável”, informou a assessoria de imprensa por meio de nota.
Reunião será terça-feira (29)
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos
O documento ainda aponta que ‘ao mesmo tempo o lay-off permite ao empregado preservar o vínculo empregatício, retornando às condições normais de trabalho ao final do período’.
De forma semelhante, outras empresas do setor também estão passando por ajustes para se adaptar à demanda menor, segundo a assessoria de imprensa da Embraer. O sindicato também encaminhou uma proposta de redução da jornada sem redução de salário como alternativa à medida.
O pedido prevê que todos os trabalhadores cumpram 41h30 por semana. Atualmente, a jornada é de 43 horas, considerada a maior do setor aeronáutico na região.
Estudo
Um levantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que a redução de uma hora e meia na jornada representaria um aumento de apenas 3,6% na folha de pagamento da fabricante.
Para o sindicato, a redução da jornada atenderia às necessidades da empresa e dos trabalhadores. Em nota, a entidade afirma que ‘na reunião, a Embraer não apresentou qualquer detalhe a mais sobre o layoff, como por exemplo, quantos trabalhadores seriam afastados por período, as áreas a serem atingidas e a listagem com o nome desses funcionários'.
“O sindicato continua aberto a negociações, mas a empresa precisa trazer para a mesa todas as informações necessárias ao fechamento de um possível acordo”, disse o vice-presidente da entidade, Herbert Claros.
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