Trabalhadores da Embraer entraram, nesta sexta (7), no terceiro dia de greve
Flávio Pereira/Meon
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos deve ir à Brasília nesta segunda-feira (10) pedir a intervenção do governo federal nas negociações entre a categoria e a Embraer. Cerca de 10 mil trabalhadores da fábrica estão em greve por tempo indeterminado desde quarta-feira (5) por não aceitarem a proposta de 7,4% de reajuste salarial oferecida pela empresa.
Nesta sexta (7), o sindicato enviou uma carta ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho e ao ministro da Defesa, Celso Amorim solicitando a intervenção do governo a favor dos trabalhadores.
A categoria reivindica 10% de reajuste salarial, além da manutenção do valor do convênio médico, que deve ter seu desconto dobrado da folha de pagamento dos funcionários.
“Essa é a maior greve da história da Embraer desde a sua privatização. Como um dos principais financiadores da empresa, seja por meio de investimentos ou isenção fiscal, o Governo Federal precisa posicionar perante à essa paralisação. E é isso o que estamos cobrando”, afirma o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Fiesp
Além de pedir a intervenção do governo federal, o sindicato também solicitou nesta sexta-feira uma nova rodada de negociações com a Fiesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo). A entidade é quem negocia em nome da Embraer.
Na última reunião, realizada no dia 29 de outubro, a proposta de 7,4% de aumento foi recusada pelo sindicato. De acordo com sua assessoria de imprensa, a Fiesp ainda não tem novas notícias sobre a negociação com os trabalhadores.
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