Na manhã desta terça-feira (12), Gustavo André da Costa de Sá, o médico acusado de ser o mandante do assassinato de sua ex-esposa, Jaqueline Barros, vai a júri popular em São José.
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O júri está marcado para às 9h e vai ser realizado no Fórum de São José dos Campos, que fica no Jardim Aquarius, zona oeste do município.
O médico vai a júri seis anos após a morte da vendedora. Os executores da vítima foram condenados há três anos.
Na época do crime, em 2017, a Polícia Civil apontou que o médico pagou pelo homicídio por uma dívida de pensão. Ele chegou a ser preso, mas foi solto logo depois.
Em 2022, ele foi preso novamente por não pagar pensão, mas, como em 2017, o médico teve nova decisão favorável, que o colocou em liberdade.
Giselle Barros, irmã da vítima, falou sobre o sentimento da família às vésperas do júri. Ela contou que esse momento foi muito aguardado, pois foram anos com sentimento de impunidade, mas que ao mesmo tempo é difícil reviver a morte da irmã.
"É complicado falar sobre essas coisas, o sentimento é muito estranho. Estou contente, mas com muito medo, estou bem ansiosa e também angustiada. A gente esperou por muito tempo para que isso acontecesse. Vou fazer o possível para estar lá (no júri). É uma sensação muito ruim que isso traz, pois volta tudo né? Não que a gente esqueça em algum momento, mas volta tudo à tona", disse.
Sobre o Crime
No dia 8 de maio de 2017 um homem entrou se passando por cliente, na loja em que Jaqueline trabalhava, caminhou em direção a ela e disparou três vezes. Dois tiros atingiram o rosto da vítima, que não resistiu e morreu.
O atirador e sua companheira foram identificados por uma câmera de segurança próxima ao local e presos três meses depois.
Eles confessaram a polícia que o crime havia sido encomendado por Gustavo, por R$ 7 mil.
Uma semana depois, a polícia encontrou no telhado da casa dele a arma usada no crime e o médico foi preso. Um mês depois o mesmo já foi posto em liberdade. Desde então, o médico interpõe recursos na Justiça tentando evitar o julgamento.
Para a polícia, Jaqueline foi morta por causa de uma disputa judicial em um processo de divórcio. A vítima era dependente financeira do marido e havia conseguido uma pensão alimentícia. A dívida do médico com a vítima era de R$ 30 mil.
A polícia confirmou a participação de Gustavo e de uma companheira depois de encontrar a arma usada para o crime em cima do telhado da casa do casal, em São José dos campos.
Além disso, foi encontrado um comprovante de depósito bancário feito da conta do médico para a da avó de uma das suspeitas.
Executores foram condenados
Os executores do crime foram condenados pela Justiça em 2020. Maycon Wesley da Silva de Jesus foi condenado a 26 anos de prisão por ter matado a tiros a vendedora. A companheira dele, Ana Claudia de Costa Lima foi condenada a 20 anos no regime fechado.
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