"Somos uma cidade pequena que fica grande aos finais de semana", diz prefeito no aniversário de Aparecida

Márcio Siqueira (PSDB)

Divulgação/PMA

Aparecida completa nesta quarta-feira (17), 86 anos. Uma história que começou com um pequeno vilarejo vinculado à cidade de Guaratinguetá e cresceu muito depois que a imagem de uma santinha apareceu no Rio Paraíba do Sul, a transformando na capital brasileira da fé. 

A cidade se desenvolveu em torno da devoção à Nossa Senhora Aparecida e hoje tem sua economia baseada praticamente no turismo religioso, que movimenta o comércio e a rede hoteleira. "Somos uma cidade pequena que é grande aos finais de semana", afirma o prefeito Antônio Márcio Siqueira (PSDB).

Em entrevista exclusiva ao Meon, Siqueira, 60 anos, que é casado e pai de dois filhos, conta um pouco de sua trajetória em Aparecida.

Como chegou em Aparecida e como foi crescer na cidade?
Nasci em Aiuruoca  (MG) e vim com dois anos para Aparecida, então cresci aqui em meio à minha família e os romeiros que visitam a cidade. Meu pai tinha um hotel aqui. Da minha infância eu lembro do campo da Santa, onde hoje é a Rádio Aparecida. Sinto saudade da convivência com a família nesse período, dos amigos e das pessoas importantes pra mim. Também sinto muita saudade do Bar do Peixe, da minha juventude, era próximo ao Rio Paraíba do Sul e tocava música popular brasileira.

Como começou sua vida política?
Comecei como vice-prefeito em 1983. O prefeito faleceu e eu me tornei prefeito em 1984.

O que mais gosta da cidade, cite algumas qualidades do lugar?
Gosto da efervescência de pessoas, da cidade agitada com os visitantes e a maneira como as pessoas procuram a cidade para demonstrar sua fé e sua devoção. Isso me emociona e me cativa em Aparecida.

Qual o maior desafio à frente da prefeitura?
O grande desafio é compatibilizar uma administração pública de uma cidade de 40 mil habitantes que recebe em dois dias de 150 a 200 mil pessoas. Nossa receita é para uma cidade pequena que é grande aos finais de semana. Isso é um desafio.

Se pudesse dar qualquer coisa, o que daria de presente à cidade nesse aniversário de presente?
Eu daria a cobertura da avenida Monumental para dar mais conforto e bem estar aos nossos visitantes e ambulantes e uma nova rodoviária nas adjacências da cidade, tirando-a do centro.