O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) rejeitou, nesta quarta-feira (16), a queixa-crime contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no caso da discussão com opositores em Taubaté que aconteceu em outubro de 2019.
Doria discutiu com manifestantes pró-Bolsonaro durante o evento ‘Caravana da Cultura’ em Taubaté no dia 15 de outubro. Enquanto o governador dava declarações e respondia a imprensa, o grupo contrário "gritava" palavras de protesto no microfone. Eles também levavam cartazes que traziam frases como “João Pinóquio, vê se acorda. Tua mentira ninguém suporta”.
O governador reagiu e respondeu os manifestantes – a discussão foi acalorada. "Vai pra casa vagabundo! Vai comer mortadela com a sua mãe, seu sem vergonha! [...] Vai cobrar do Major Olímpio os seus 'duzendinhos' pra vir aqui falar bobagem no microfone", respondeu Doria.
Mesmo o caso tendo acontecido em outubro do ano passado, o STJ recebeu a petição no dia 25 de janeiro de 2020. Na última quarta-feira, a queixa-crime foi rejeitada por unanimidade pela Corte Especial.
Por nota, Fernando José da Costa, advogado de João Doria, esclareceu que “A queixa-crime apresentada buscou imputar ao Governador a suposta prática de delitos contra a honra durante um discurso [...] Entretanto, entendeu acertadamente o STJ que João Doria não cometeu nenhum dos crimes imputados a sua pessoa”.
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