Uma frente fria que começa a se formar no Sul do Brasil nesta quinta-feira (22) promete mudar o clima em várias regiões do país nos próximos dias. Combinada com um ciclone extratropical no oceano, a frente trará chuvas fortes e ventos intensos ao Rio Grande do Sul já nesta quinta-feira (22).
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Embora a instabilidade comece pelo Sul, a frente fria levará alguns dias para afetar outras regiões. Enquanto isso, as temperaturas permanecerão elevadas, especialmente no centro do país. O Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais, sul de Goiás, sul do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul podem registrar temperaturas até 5ºC acima da média, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O centro do Brasil ainda sofre com uma onda de calor, que impede o avanço de frentes frias. Este calor persistirá até sexta-feira (23), com algumas capitais possivelmente registrando recordes de temperatura para o mês.
No sábado (24), o tempo mudará no Sudeste, com queda nas temperaturas e previsão de chuva em várias áreas.
A Climatempo alerta que esta será a segunda frente fria mais forte a atingir o Rio Grande do Sul em agosto. O ciclone extratropical, apesar de longe do continente, trará ventos de até 90 km/h para a região.
O Rio Grande do Sul deve enfrentar chuvas intensas e tempestades durante o dia. “Esse sistema trará chuvas volumosas, granizo, raios e ventos fortes”, explicou Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.
O Inmet prevê que o sudoeste do Rio Grande do Sul pode acumular até 100 milímetros de chuva nesta quinta-feira, com risco de alagamentos.
Na sexta-feira, a chuva deve se concentrar em partes de Santa Catarina, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. A frente fria deverá romper o bloqueio atmosférico que manteve as temperaturas altas nesta semana.
O Inmet emitiu um alerta vermelho de “grande perigo” devido à onda de calor no Centro-Sul do Brasil, que continuará até sexta-feira. As altas temperaturas e o tempo seco são preocupantes, com umidade relativa do ar abaixo de 12% em várias áreas, o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera emergencial.
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