Técnicos avaliam dano causado por vazamento de diesel em Maresias

Técnicos da Agência Ambiental de São Sebastião, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), iniciaram nesta terça-feira (21) um trabalho de avaliação da extensão do dano ambiental causado pelo vazamento de diesel na praia de Maresias, em São Sebastião.

Divulgação/ Prefeitura de São Sebastião

Caminhão capotou em São Sebastião e Praia de Maresias é parcialmente interditada após vazamento de diesel.

Nesta terça, eles acompanham a remoção do caminhão de combustível que tombou no local e causou o vazamento, o transbordo final da carga restante, a limpeza do solo contaminado pelo óleo e o recolhimento do produto que atingiu o rio. Todas essas ações são responsabilidade da empresa responsável pela carga.

Para segurança dos banhistas, a Defesa Civil de São Sebastião interditou parte da praia de Maresias desde segunda (20), no trecho conhecido como Canto da Moreira. Devido as escotilhas do tanque estarem danificadas, não foi possível fazer uma contenção e a equipe está realizando a prevenção e segurança. A Rodovia foi interditada desde 11h30 e foram acionadas equipes da Polícia Rodoviária Estadual, DER, departamento de Trânsito Municipal e Cetesb (Eng. Henrique).

Foram colocadas barreiras absorventes no rio e os técnicos de uma empresa especializada, contratada pela transportadora dona do veículo, também estão no local acompanhando o trabalho de remoção do veículo tombado e avaliando os danos ambientais.

A orientação da CETESB é para que banhistas não entrem no mar enquanto é realizada uma avaliação da quantidade de óleo que possa ter atingido o mar e a situação não é resolvida.

O vazamento foi causado pelo acidente com um caminhão na manhã desta segunda (20), por volta das 11h, quando o veículo capotou na Rodovia SP-55, causando o vazamento da carga. O caminhão-tanque transportava um volume aproximado de 11 mil litros de óleo diesel. Boa parte vazou e se infiltrou no solo, atingindo um curso d´água e vegetação, com risco de atingir o mar.

A CETESB informou em nota que "está acompanhando os trabalhos, acompanhando ações de mitigação ambiental e levantando subsídios para a definição de ações legais cabíveis".