Os funcionários da Bayer entraram em greve na manhã desta segunda-feira (26), em São José dos Campos. A greve segue por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato dos Químicos, a greve é contra o comunicado da empresa de demissão em massa na unidade. A empresa teria comunicado a intenção de demitir para reduzir turnos de trabalho.
A greve, que teve início na manhã desta segunda (26), é por tempo indeterminado. Conforme o sindicato, ela conta com a adesão de 100% dos funcionários da empresa.
“O Sindicato aguarda uma negociação com a empresa. Nós queremos a manutenção de todos os postos de trabalho. A empresa ficará parada até atender à reivindicação dos trabalhadores”, disse Joel Rodrigues, dirigente do sindicato, conforme comunicado à imprensa.
A Bayer informou que foi surpreendida pela greve. Disse ainda que anunciou globalmente novas medidas em razão da pandemia.
“A Unidade de São José dos Campos se prepara para adotar um novo modelo de operação, e na última sexta-feira comunicou seus colaboradores e apresentou proposta ao sindicato dos Químicos de construir juntos as bases desse novo modelo.
A proposta visa mudança na estrutura projetada, priorizando o menor impacto possível a todos, estabelecendo um modelo de gestão mais ágil e colaborativo, de acordo com a evolução do negócio. Todos os acordos vigentes estão sendo cumpridos pela empresa.”, diz trecho do comunicado à imprensa.
A empresa reforçou ainda “que recentemente transferiu para São José dos Campos um de seus centros globais de serviços compartilhados, abrindo 130 novas vagas no município”. E que investimentos na unidade de São José estão previstos para o próximo ano.
A Bayer é uma empresa do setor químico. Ela emprega cerca de 800 trabalhadores, entre próprios e terceirizados em São José.
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