Teca Gouvêa é acusada de irregularidades em contratação de empresa
Arquivo/Jornal Atos
Os vereadores de Piquete aprovaram a abertura de uma Comissão Processante contra a prefeita Teca Gouvêa (PT). O pedido partiu do morador Luiz Celso Colombo, baseado no relatório final da CEI (Comissão Especial de Inquérito), que investigou supostas irregularidades na contratação da empresa que realizou o Carnaval de 2014. Ele já havia apresentado a denúncia no ano passado contra a Chefe do Executivo, o que resultou na abertura da CEI.
O pedido da Comissão Processante foi aprovado em plenário, com sete votos favoráveis. Apenas João Inácio dos Santos, o Moita (PT), e Fátima Franco da Silva (PSD), foram contrários a abertura da nova investigação. A expectativa é que Teca seja ouvida durante os trabalhos de apuração das possíveis irregularidades na realização do evento carnavalesco. Ainda não é possível saber quando a processante deve ser finalizada.
Também já foram decididos os membros da Comissão, que é composta por Esdras Martins, o Negão (PR), Rodrigo Nunes (PHS) e Maria Aparecida de Almeida Félix (PT). “Agora os integrantes da Comissão vão se reunir para definir os prazos, respeitando o direito de ampla defesa e, com certeza, as pessoas envolvidas serão chamadas para prestarem depoimentos. Tudo será realizado de acordo com o regimento interno e com a Lei Orgânica”, explicou o presidente da Câmara, Fernando César Motta (PR).
De acordo com Motta, o documento conclusivo da CEI apontou falhas no processo de contratação da empresa que realizou a festa de momo de 2014. “O segundo relatório aponta aditamento, fracionamento e indícios de direcionamento de licitação, entre outras irregularidades. Sabemos que a sociedade clama por resposta, mas é preciso tratar este assunto com muita tranquilidade e serenidade, e não sobre pressão popular, em hipótese alguma”, finalizou.
Em entrevista a uma rádio da região, a prefeita se defendeu. Teca explicou que a primeira CEI aberta pelos vereadores foi encerrada porque estava errada. Depois do erro, os parlamentares abriram outra Comissão, e levaram 180 dias para apurar as possíveis irregularidades.
“Os vereadores chegaram à conclusão no relatório final que os indícios continuavam, mas a Câmara não tinha como apurar, e por isso, enviariam os documentos finais para o Tribunal de Contas, para Promotoria Pública e para Prefeitura apurar. Eu achei estranho, se estão me acusando de irregularidades, como é que eles mandam para a Prefeitura apurar. Isso já passou de uma questão de ordem administrativa para uma questão política, partidária e pessoal”, avaliou.
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