A Volkswagen iniciou nesta segunda-feira (31) as férias coletivas para aproximadamente 2 mil funcionários e suspendeu a produção de carros na fábrica de Taubaté, por um período de 10 dias.
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Essa decisão foi tomada após a montadora cancelar a implementação de um layoff, que consiste na suspensão temporária de contratos de trabalho, que estava previsto para cerca de 800 trabalhadores durante dois meses. O layoff foi suspenso devido ao desempenho positivo do modelo Polo.
A Volkswagen optou por ajustar as medidas de flexibilidade na fábrica de Taubaté e substituir o layoff pelas férias coletivas, conforme previsto no Acordo Coletivo firmado entre a empresa, o Sindicato e os colaboradores.
Inicialmente, a empresa tinha previsto a suspensão dos contratos a partir do dia 1º de agosto, com duração de dois meses, afetando apenas um turno de produção, enquanto a produção não seria completamente paralisada, mas sim reduzida, uma vez que a unidade operava com dois turnos de trabalho.
Quando anunciou o layoff, a montadora não detalhou os motivos que levaram a essa decisão. No entanto, o sindicato mencionou que a justificativa da Volkswagen foi adequar o volume de produção ao mercado, que foi impactado pelos altos juros.
Em maio, a montadora já havia divulgado que colocaria aproximadamente 800 trabalhadores em layoff a partir do mês seguinte, mas voltou atrás e cancelou a medida de flexibilização depois que o governo federal comunicou a redução de impostos para diminuir o preço dos carros populares.
A produção na fábrica de Taubaté ficou parada por oito dias entre junho e julho e foi retomada no último dia 4 de julho. Essa unidade emprega cerca de 3,1 mil trabalhadores e é responsável pela produção do modelo Polo Track.
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