Por André Fressant Em Social

Alexadre Malosti é um dos 15 artistas selecionados para mostra de cerâmica

Arte de ceramista de Taubaté no Museu do Objeto Brasileiro, em São Paulo

alexandre_maloti_ceramista

Alexandre durante trabalho

Divulgação

O ceramista de Taubaté, Alexandre Malosti, faz um trabalho ímpar com peças utilitárias e decorativas e foi o único artesão da nossa região a ser convidado para expor suas técnicas na mostra “Coletivo de Cerâmica”, no Museu do Objeto Brasileiro, em São Paulo. 

A exposição vai reunir obras de 15 artistas renomados da arte ceramista brasileira entre os dias 14 e 24 de fevereiro. Com um potencial artístico incrível, conversei com o ceramista de 47 anos para conhecer um pouco mais da sua arte.

Abaixo os principais trechos do nosso bate-papo:

Como surgiu esse interesse pela cerâmica?
Durante o período em que passava finais de semana em Gonçalves, no interior de Minas, uma amiga sugeriu que abríssemos um negócio na cidade. Abrimos uma loja de cerâmica voltada para turistas. A partir deste momento, comecei a conhecer outros artistas que trabalhavam com argila e o interesse foi aumentando. Não fiz cursos de modelagem.

Qual é a técnica que você usa na confecção das peças?
Todas as peças são modeladas manualmente, não utilizo torno elétrico. Consegui criar uma identidade para as minhas confecções com o trabalho de texturização e formas orgânicas, sempre buscando referências na natureza como cascas de arvores, musgos e corais.

Aqui na região, o trabalho artesanal não se perdeu com o tempo e há muitas pessoas envolvidas com o artesanato. Falta incentivo por parte dos governantes para levar essa cultura aos mais jovens?
É nítida a falta de políticas públicas e sociais tanto na região como no país. Nós artistas, devemos buscar caminhos e possibilidades que nos permitam desenvolver nossa carreira sem esse auxílio. Na região, o mercado da arte é quase inexistente, cabe a nós criar movimentos que ampliem esse mercado. E óbvio que se as secretarias de cultura fossem eficientes e desenvolvessem seu papel, haveria maior valorização da arte e dos artistas e consequentemente, a economia local também ganharia.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por André Fressant, em Social

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.