Você certamente já ouviu falar em carga tributária e, se é empresário, sente na pele o quanto os impostos podem ser “cruéis” com o empreendedor.
Na posição de cliente, muita gente não tem ideia do quanto paga de impostos em cada serviço contratado ou item adquirido, mas ficaria surpreso se soubesse que, muitas vezes, está “comprando imposto” muito mais do que comprando um bem.
Quando o assunto é mercado joalheiro, por exemplo, a porcentagem do valor do produto que corresponde a impostos é muito mais alta do que qualquer consumidor pode imaginar, e quando o cliente imagina que está pagando “caro” em um produto porque o metal é precioso, está, parcialmente, enganado.
Joias podem ter 35% do seu preço composto por impostos , segundo a presidente da Ajorio (Associação dos Joalheiros e Relojoeiros do Estado do Rio de Janeiro), Carla Pinheiro, e ainda existe o fato de que cada Estado pode taxar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) com um índice diferente.
Em Minas Gerais, o ICMS sobre o setor joalheiro é de 5%, enquanto no Rio de Janeiro é de 12%.
De acordo com o diretor do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), Ecio Morais, em São Paulo, a tributação para as empresas que fazem parte do Simples gira em torno de 13%, já as que não fazem, pagam até 34%.
Isso significa que um par de alianças que custa R$2000 em uma joalheria, poderia custar pouco mais de R$1300, se não fossem os impostos altíssimos que incorrem sobre os itens.
E não para por aí, quem entra em um site de comparador de celular buscando comprar um aparelho novo se depara com valores que podem corresponder a mais de 6 meses de salário da maioria dos brasileiros, porém, o que muita gente não sabe é que mais de 14% do valor desses itens são apenas impostos de importação. Isso significa que um smartphone de R$5000, custaria R$700 a menos se não fosse a alta carga tributária que incide sobre esse tipo de produto.
Como as empresas lidam com a alta carga tributária brasileira?
A maioria das grandes empresas possui dentro da sua estrutura, setores específicos para lidar com as questões contábeis e tributárias, mas mesmo assim, é comum que haja muita perda de recursos ocasionada por má gestão fiscal ou até mesmo, pela falta de tecnologia aplicada para acompanhar e analisar os valores de impostos e tributos que estão sendo pagos.
Para solucionar esse problema que faz com que milhares (ou milhões) de reais sejam perdidos anualmente, muitas empresas já entenderam a necessidade de contar com especialistas em recuperação de ativos tributários e buscam apoio na expertise e tecnologia de instituições como a Certacon, que se mantém atualizada sobre todas as leis e portarias e utiliza inteligência específica para processos fiscais, abordando, por exemplo, a CAT 42, que possibilita a obtenção do ressarcimento de créditos do ICMS ST, fazendo com que o dinheiro pago a maior ou duplicadamente, em impostos, retorne para o caixa da empresa.
Eficiência Fiscal Gera Maior Competitividade e Lucratividade
Compreendendo que o preço final do produto precisa cobrir as despesas com pagamentos de impostos, fica evidente que empresas que possuem maior eficiência e inteligência na gestão tributária, conseguem trabalhar com preços mais competitivos no mercado e melhorar suas condições de competir com a concorrência.
Além disso, considerando a manutenção do preço praticado, é possível obter maior lucratividade e conseguir destinar recursos para investimentos em outras áreas, que retornem maior crescimento para a empresa.
Como consideração final fica a sugestão para pequenos, médios e grandes empresários, que não se acomodem em relação ao pagamento de impostos e tributos e busquem ajuda especializada para verificar se, realmente, precisam pagar alíquotas tão altas.
Muitas vezes, é possível receber de volta aquilo que já foi pago, o que, em tempos de crise, pode ser um milagre econômico para qualquer tipo de empresa.
Redação/Conteúdo: Bruna Bozano
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