Nesta quinta-feira (20), o site das Lojas Renner, sofreu um ataque cibernético e saiu for do ar. A invasão foi confirmada pela empresa.
De acordo com o site Tecmundo, a empresa já estaria sendo extorquida pelo valor de US$ 1 bilhão para liberação dos arquivos, cerca de R$ 5,4 bilhões de reais.
O ataque chamado de “Ransomware” é um tipo de atividade criminosa digital que "sequestra" os sistemas e redes de computadores de um usuário ou de uma empresa, tornando-os inutilizáveis. Os criminosos pedem uma transferência financeira pela liberação das máquinas (daí o nome ransom, que em inglês significa a quantia paga para libertar alguém de um cativeiro).
Neste momento, as Lojas Renner ainda se encontram fora do ar. No site, uma mensagem aparece: “Estamos com uma indisponibilidade sistêmica e nosso time está trabalhando para normalizar o acesso ao nosso site e APP o mais rápido possível”.
Em nota publicada pela empresa, foi informado aos acionistas e ao mercado em geral, que sofreu o ataque cibernético criminoso em seu ambiente de tecnologia da informação, que resultou indisponibilidade em parte de seus sistemas e operação. As lojas Renner, contou que acionou seus protocolos de controle de segurança para bloquear o ataque o minimizar os impactos.
A empresa ressaltou ainda que os bancos de dados permanecem preservados e que em nenhum momento as lojas físicas tiveram suas atividades interrompidas.
O especialista Waldo Gomes, diretor da Netsafe Corp, empresa especializada em segurança da informação, diz que como todos ou a maioria dos dados das companhias estão armazenados em bancos digitais nos dias atuais, por conta dos avanços tecnológicos e para se proteger, a informação se torna cada vez mais valiosa e a segurança dela indispensável para uma empresa.
“A cibersegurança é necessária por diversos motivos, mas principalmente para a proteção dos dados mais importantes e confidenciais. Ela garante que as informações e operações sejam acessadas apenas por pessoas autorizadas, que os dados não sejam perdidos e os funcionários consigam acessar e encontrá-los quando precisarem, tornando, inclusive, a comunicação interna da companhia mais eficiente”, disse o especialista.
Waldo Gomes, apontou ainda que a digitalização de muitas empresas e o home office, duas características da pandemia, ajudaram nesse processo de aumento de ataques.
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