Chove tanto, mas tanto no sambódromo do Anhembi, que até o experiente folião Marco Antônio Rodrigues de Sales, o Marcão, rei momo pela sexta vez, ficou surpreso. "Nunca vi tanta chuva em um carnaval. Esse é um carnaval aquático", brincou, enquanto gotinhas de água escorregavam pela sua careca.
O aguaceiro atrapalha o desfile, mas não o suficiente para acabar com a alegria, avaliou o expert na festa. "A fantasia fica mais pesada e o pessoal acaba tendo medo de escorregar enquanto samba. Mas a chuva não é suficiente para acabar com a energia da escola que trabalhou o ano inteiro para isso", afirmou o rei momo, que pesa 168 quilos.
A chuva começou logo no desfile da primeira escola, a Leandro de Itaquera. O volume de água foi tão grande que chegou a alargar um trecho da avenida Olavo Fontoura, ao lado do sambódromo na zona norte da cidade. Após um trégua durante o desfile da Rosas de Ouro, a chuva voltou durante a apresentação da terceira escola, a X9 Paulistana, e persistia ao longo da passagem da Dragões da Real.
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