O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, disse que não há mais o que falar quanto à reforma da Previdência. "O equilíbrio fiscal é uma necessidade. A dinâmica demográfica do Brasil e do mundo exigem recompromisso claro com equilíbrio fiscal", destacou o executivo, em coletiva de imprensa, nesta manhã de terça-feira, 30, sem dar mais detalhes do impacto de uma reforma desidratada.
Rial chamou a atenção para a necessidade de a agenda econômica adicional à reforma da Previdência avançar caso os ajustes na aposentadoria oficial não avancem no nível que o País precisa sob a ótica dos gastos públicos. Acrescentou ainda que a equipe econômica tem "orientação intelectual e clara do que tem de ser feito".
E completou: "Tenho zero dúvida em relação à agenda econômica que tem de ser feita. Se não conseguirmos a reforma da Previdência que tem de ser feita temos de andar com o restante da agenda econômica".
Sobre a reforma tributária e a possibilidade da criação de algum imposto novo, Rial afirmou que é difícil comentar sem ter "algo desenhado". Do lado do setor financeiro, lembrou que a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) diminuiu como esperado, mas que não pode se iludir de que algum aumento de tributo para o segmento não terá custo para a sociedade.
"Não pode se iludir que um aumento da carga tributária ao sistema financeiro será uma penalização benigna e custo zero para a sociedade. Não é somente um que paga", concluiu o presidente do Santander.
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