Por José Antonio Leme Em Noticias

Destaque do novo City é a melhoria do acabamento interno

Honda City (Divulgação/Honda City)

Novo Honda City 2015 e a qualidade do novo acabamento

Divulgação/Honda

A boa mecânica e o espaço interno amplo para um sedã compacto agora são também acompanhados por bom acabamento. A beleza da cabine é o destaque na segunda geração do Honda City, que acaba de chegar às concessionárias. A qualidade interior foi aprimorada, ao menos na versão de topo da linha, EXL, que foi avaliada pela reportagem e tem preço sugerido de R$ 69 mil.

Nas demais opções, a beleza interior não é assim tão digna de aplausos. Principalmente porque o City é um modelo da subcategoria "premium", ou seja: carros pequenos com preço não muito acessíveis e que, justamente por isso, oferecem "algo" a mais. Feito sobre a mesma base do hatch Fit, o sedã parte de R$ 53.900 na configuração DX. As intermediárias, LX e EX, custam, respectivamente, R$ 62.900 e R$ 66.700.

A DX é a única com câmbio manual de cinco marchas. As outras têm o automático CVT, que simula sete marchas e, diferentemente de outras desse tipo, tem conversor de torque.

De série para todas as versões há ar-condicionado, volante com ajustes de altura e profundidade, travas e vidros elétricos e direção com assistência elétrica. Na EXL, há faróis de neblina, central multimídia, controlador de velocidade, bancos de couro e air bags laterais.

Ainda no quesito cabine, o ponto fraco é a entrada USB, com cara de adaptação.

Nas dimensões, o City cresceu 5 cm no entre-eixos (2,6 m) e 5,5 cm no comprimento (4,45 m). A altura ganhou 1 cm, indo a 1,48 metro.

Atrás, a inclinação do banco cria mais espaço para os joelhos. Há também sistema de fixação de cadeirinhas infantis.

O motor1.5 flexível traz novo cabeçote para receber o sistema que dispensa tanque auxiliar de partida a frio. O torque aumentou 0,5 mkgf e a potência se manteve em 116 cv com etanol.

Rodando
Com o CVT no modo normal de condução, as arrancadas ficaram mais suaves. Além disso, ele mantém o giro do motor em níveis mais baixos, o que privilegia a diminuição do consumo de combustível.

Nas reduções, por sua vez, as rotações sobem além do que seria o ideal, gerando muito ruído. No modo Sport, acelerações e retomadas são eficientes. A suspensão é confortável sem abdicar da firmeza.

Ficha Técnica
Preço sugerido
R$ 69 mil

Motor
1.5, 4 cil., 16V, a gasolina

Potência (cv)*
116 a 6000 rpm

Torque (mkgf)*
15,3 a 4.800 rpm

Câmbio
CVT

Prós
Transmissão
Com conversor de torque, tem respostas melhores que do antigo automático.

Contras
Preço
Os R$ 69 mil da versão de topo são altos para um sedã de proporções compactas.

*Dados com etanol; Fonte: Honda City

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