O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden condenou na sexta-feira os relatos na imprensa de que o presidente americano, Donald Trump, teria instado em um telefonema o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, a investigar os negócios do filho do democrata no país do Leste Europeu.
Biden disse em um comunicado que, se os relatos se provarem verdadeiros, "então realmente não há limite para a disposição do presidente Trump de abusar do seu poder e rebaixar o nosso país".
O candidato à presidência na eleição de 2020 disse que Trump deveria liberar a transcrição da sua conversa telefônica em julho com Zelenski "para que o povo americano possa julgar por conta própria".
Biden publicou o comunicado após a imprensa relatar que Trump havia instado Zelenski a investigar as atividades do filho de Biden, Hunter, que trabalhou para uma empresa de gás ucraniana. A campanha do favorito democrata depois enviou uma carta a potenciais doadores pedindo que "não deixem o presidente escapar desse abuso de poder grosseiro".
Trump defendeu-se afirmando não haver nada inapropriado nos seus contatos com líderes estrangeiros.
Ao menos dois rivais de Biden em busca da candidatura presidencial democrata chamaram correligionários na Câmara de Representantes a levar adiante um processo de impeachment contra Trump.
A despeito de múltiplas investigações no Congresso contra o republicano, a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, resistiu aos chamados pelo impeachment de muitos membros da sua bancada, argumentando que um passo dessa magnitude geraria divisão e poderia ser um tiro no pé do partido em 2020.
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