Após a divulgação dos resultados eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela nesta segunda-feira (29), políticos reagiram imediatamente e muitos rejeitaram e pediram auditorias independentes.
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O CNE informou que o presidente Nicolás Maduro obteve 51,2% dos votos, enquanto o principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2%. O presidente russo, Vladimir Putin, felicitou Nicolás Maduro pela reeleição, destacando a parceria estratégica entre Rússia e Venezuela. O presidente da Bolívia, Luis Arce, também felicitou Maduro, comemorando o respeito à vontade do povo venezuelano e reforçando os laços de amizade entre os dois países.
O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, ressaltou a necessidade de esclarecer dúvidas sobre os resultados e apelou por transparência e auditoria independente, posição apoiada pelo ministro do Governo, Gustavo Petro.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou "sérias preocupações" sobre os resultados e elogiou os eleitores venezuelanos pela coragem. Blinken pediu transparência e a publicação detalhada dos votos. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, solicitou a apresentação dos registros de votação para garantir resultados verificáveis.
O Reino Unido não aceitou a legitimidade da eleição de Maduro e atualizou suas recomendações de viagem para a Venezuela, aconselhando cidadãos britânicos a ficarem em casa após as eleições. O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, afirmou que não se pode reconhecer uma vitória sem confiar nos mecanismos utilizados.
Posição do Brasil
O Brasil vai pedir mais dados sobre as atas de votação antes de decidir o posicionamento do governo com relação às eleições presidenciais na Venezuela.
O assessor especial da Presidência da República para Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim, vai se reunir com observadores internacionais e outras autoridades para tentar levantar os dados que comprovariam, ou não, a legitimidade do resultado das eleições.
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