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Oposição prevê pressão de aliados por cargos e emendas para enterrar 2ª denúncia

Deputados da oposição apostam na insatisfação da base governista com o não cumprimento de promessas de cargos e liberação de emendas parlamentares pelo Palácio do Planalto para dar seguimento à segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer.

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), Temer vai encontrar uma base mais desgostosa durante a tramitação da segunda denúncia, o que pode levar a Câmara a aceitar a abertura do processo. Na primeira denúncia, o plenário da Casa enterrou o pedido de abertura de processo por 263 votos a 227 favoráveis à denúncia. "Difícil o governo resistir. O arsenal já foi gasto. Tem muita gente da base descontente", disse.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) avaliou que a nova ação é mais "ampla e robusta" que o primeiro pedido por incluir outros integrantes do PMDB. "É importante que a Câmara dos Deputados não haja como facínora que rouba a verdade ao povo brasileiro", disse.

Alencar, no entanto, observou que a nova denúncia deve ser motivo para que os aliados pressionem o governo por mais espaço. "É claro que base do governo, gananciosa e gulosa, vai pedir benefícios e 'toma lá, dá cá', mas não podemos fazer da transparência republicana uma moeda de troca", declarou.

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