Para algumas pessoas a celebração tem um significado religioso
Divulgação/PMSJC
A 20ª edição da tradicional chegada das Bandeiras no Museu do Folclore levou mais de 800 pessoas ao Parque da Cidade, em São José dos Campos, neste domingo (29). Durante todo o dia, nove folias de reis do município (de nove bairros), uma de Caçapava, Jacareí e Paraibuna, e uma do Sul de Minas Gerais (Cambuquira) alegraram os visitantes.
A manifestação marca o encerramento do Ciclo de Natal, o fechamento do presépio no Museu do Folclore e o fim das visitas que esses grupos fazem a presépios montados em residências e outros locais durante o Ciclo de Natal (entre dezembro a janeiro). Além disso, é uma oportunidade para que as folias de reis se reencontrem e conheçam outros grupos. Nesta edição, o grupo de Cambuquira, estreante no evento, chamou a atenção dos veteranos.
“Há dois anos resolvemos reativar a folia, que ficou parada por dez anos, e agora temos um grupo que chega a quase cem integrantes, mas para São José vieram só 50”, disse Sebastião Belmiro Cândido, de 76 anos, mineiro de São Lourenço e morador em São José desde 1979. Ele é um dos integrantes da Folia de Reis Célia Regina, que tem uma bandeira datada de 1919.
Além das canções e da beleza dos grupos, para algumas pessoas o encontro tinha um significado maior: uma devota recebeu a bandeira da Folia de Reis de Santana como pagamento de uma promessa feita a Santos Reis.
A Chegada das Bandeiras é realizada pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo e faz parte do projeto Museu Vivo, do Museu do Folclore, que tem a gestão realizada pelo Centro de Estudos da Cultura Popular, organização da sociedade civil sem fins lucrativos.
SERVIÇO
Museu do Folclore
Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes, 100, Santana)
Telefone: 3924-7318
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.