Por Vinicius Assis Em RMVale Atualizada em 14 AGO 2020 - 13H20

Contra volta às aulas, servidores da educação de São Sebastião entram em estado de greve

Na última terça-feira (11), a categoria fez uma carreata em protesto; a prefeitura não se pronunciou sobre o caso por enquanto

Divulgação
Divulgação
O estado de greve é por tempo indeterminado


Mesmo sem uma data para acontecer, a volta às aulas presenciais em São Sebastião já é alvo de protestos tanto de servidores da educação quanto de pais de alunos. O Sindicato dos Servidores da cidade anunciou que a categoria está em estado de greve por tempo indeterminado. A prefeitura foi procurada, mas não se manifestou.

Sob o lema de “Aulas presenciais sem vacina é chacina”, profissionais da educação e pais de alunos protestaram em carreata na última terça-feira (11), contra o retorno das aulas. O grupo fez paradas em frente à Prefeitura, Câmara e Secretaria de Educação. Um novo protesto está programado para o dia 18 de agosto, também contra a volta às aulas.

“Estamos lutando pelo direito à vida e à saúde de todos. Os governantes precisam entender e se posicionar contra qualquer tipo de retomada, pois não existe a mínima estrutura para garantir a segurança de todos”, afirmou a presidente do Sindicado dos Servidores de São Sebastião, Cristiane Leonello.

Vale ressaltar que o estado de greve é diferente de greve. O primeiro significa uma espécie de alerta para uma possível paralisação dos trabalhos, seja ela parcial ou total.

A presidente do sindicato também informou qual a condição para encerrar. “O Estado de Greve só encerra quando a categoria determinar e somente será reavaliado após uma resposta oficial por escrito, um decreto da administração municipal, que cumpra a reivindicação dos servidores”, disse Cristiane. Para a presidente não existe condições das aulas retornarem enquanto não houver vacina “Não dá para brincar com a saúde e com a vida, não existe a mínima estrutura para as crianças retornarem às escolas com alto risco de contágio e transmissão da doença”, ressaltou.

A entidade também afirmou que ainda está aguardando um posicionamento da administração municipal, que apenas informou em uma reunião, que montou um comitê com representantes das partes envolvidas na educação para discutir o retorno às aulas. O Portal Meon também tentou entrar em contato com a prefeitura, mas a administração da cidade não retornou o contato por enquanto.

Desde o dia 3 de agosto, as aulas presenciais de cursos de línguas e profissionalizantes estão permitidas, com algumas restrições. Quanto ao comitê citado, ele foi criado na primeira quinzena de julho e conta com representantes da prefeitura, das secretarias, dos professores, alunos e até mesmo membros da OAB. A cidade também conta com uma pesquisa pública sobre a volta às aulas na cidade.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Vinicius Assis, em RMVale

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.