Na manha desta terça-feira (17), a Polícia Federal executou uma operação contra suspeitos de falsificarem documentos para fraudar o benefício auxílio-reclusão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em São José.
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Segundo a corporação, as equipes cumpriram três mandados de busca e apreensão, sendo dois em São José dos Campos e um em Cabrobó (PE).
Até o momento ninguém foi preso na operação. Os suspeitos podem responder por associação criminosa e estelionato qualificado. Em caso de condenação, penas podem chegar a nove anos de prisão.
Veja como os envolvidos agiam
A Polícia Federal indica que os suspeitos usavam a internet para falsificar certidões de nascimento, documentos de identidade, comprovantes de residência e certidões carcerárias falsas com o objetivo de aprovar junto ao INSS a obtenção do auxílio-reclusão, inclusive de valores retroativos.
Assim que os benefícios previdenciários eram autorizados, os suspeitos recrutavam mulheres para fingir ser mães dos supostos filhos dos homens que estariam presos e, assim, comparecerem às agências bancárias para realizarem os saques dos valores liberados.
Durante as investigações, duas mulheres foram presas em flagrante no momento em que realizavam os saques dos valores. As prisões foram em março deste ano, uma delas em São José dos Campos (SP) e outra em Cruzeiro (SP).
De acordo com a Polícia Federal, o prejuízo evitado foi de cerca de R$ 4 milhões para o INSS. A operação contou com a cooperação da Coordenação de Inteligência da Previdência Social (COINP) do Ministério da Previdência Social (MPS).
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