Cultura

Série “Tremembé” estreou na última sexta-feira (31)

Produção tem foco nos bastidores dos crimes que chocaram o Brasil

Escrito por Rubens Baracho

05 NOV 2025 - 13H30 (Atualizada em 05 NOV 2025 - 14H07)

Divulgação Amazon Prime

A mais recente produção do streaming Prime Video, a série “Tremembé”, foi lançada no dia 31 de outubro de 2025 e rapidamente passou a repercutir nas redes sociais.

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Sobre o que se trata

A obra mergulha no universo dos detentos de um dos presídios mais conhecidos do país — localizado em Tremembé (SP) — e narra as histórias de alguns dos criminosos mais emblemáticos do Brasil, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Daniel Cravinhos. 

Baseada nos livros do jornalista Ullisses Campbell — “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido” e “Suzane: assassina e manipuladora” — a série conta com o próprio Campbell entre os roteiristas. ([CNN Brasil][1])

Verdade vs. ficção

A produção fez uso da versão oficial dos casos — ou seja, das sentenças e denúncias do Ministério Público — e não retrata versões de defesa ou teses alternativas dos acusados.

Por outro lado, há elementos dramatizados: embora muitos fatos sejam reais, a forma como são apresentados (como diálogos, algumas sequências ou a ordem dos eventos) foi adaptada para o formato de série. Por exemplo, a forma como algumas personagens se conheceram é fictícia. 

Dados e bastidores

- A primeira temporada é composta por cinco episódios, com duração aproximada de 4 horas e 13 minutos. 

- A atriz Marina Ruy Barbosa interpreta Suzane von Richthofen, e Carol Garcia vive Elize Matsunaga. Em bastidores, a equipe destaca o respeito à complexidade dos personagens e temas envolvidos. ([CNN Brasil][1])

Repercussão

A série já gerou resposta dos personagens retratados: Cristian Cravinhos, por exemplo, publicou nas redes sociais que a produção é “mentira… tudo pelo ibope”. 

Por que vale o destaque

A escolha pelo viés dos crimes reais e por personagens de grande repercussão confere à série apelo imediato ao público interessado por histórias de true-crime.

O ambiente prisional, o pós-crime e o retorno social dos condenados são temas que menos aparecem em séries brasileiras, o que permite “Tremembé” ocupar um espaço diferenciado.

O fato de se basear em casos reais exige cuidados éticos e de representação — o que torna a produção mais complexa e potencialmente relevante para debates sobre justiça, reabilitação e mídia.

Veredicto

“Tremembé” traz uma proposta forte, provocadora e que combina factualidade com dramatização. Para quem se interessa por true crime e por produções que exploram o crime brasileiro desde dentro, vale a conferida — com atenção, no entanto, para a distinção entre o que é registro fiel e o que é adaptação artística.

Se quiser, posso buscar críticas especializadas, comparações com outras séries de true crime brasileiras ou uma análise mais profunda dos impactos culturais dessa produção. Você gostaria disso?


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Por Rubens Baracho, em Cultura

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