Jornal espanhol detona Neymar após derrota do Santos

Neymar voltou a ser o centro das atenções — e das críticas — após a derrota do Santos para o Flamengo neste final de semana, pelo Campeonato Brasileiro. O desempenho do atacante na partida culminou em sua substituição, que o fez deixar o campo visivelmente irritado com a decisão do técnico Vojvoda.

O impacto da má performance extrapolou as fronteiras nacionais. O jornal espanhol AS detonou as recentes atuações do camisa 10, chamando o santista de “lento e sem ritmo”.

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O colunista Simão Escudero não poupou o jogador, levantando dúvidas sobre seu futuro na Seleção Brasileira:

“Em seu retorno ao time titular, o brasileiro mostrou-se lento e sem ritmo, chegando a atrapalhar as jogadas de alguns companheiros. Ele até protestou contra sua substituição. Se não recuperar a boa forma em breve, será difícil para ele vestir a camisa da Seleção Brasileira novamente na próxima Copa do Mundo”, escreveu o colunista.

Neymar retornou ao time titular do Santos após um desfalque de dois meses devido a uma lesão em setembro. Antes da derrota para o Flamengo, ele havia entrado em campo apenas como reserva na partida contra o Fortaleza. A pressão aumenta sobre o atleta, que busca recuperar a forma física e técnica para silenciar os críticos.

Confira um trecho da crítica do AS a Neymar

“O talento futebolístico de Neymar já se esvaiu há muito tempo . Embora ele esteja tentando recuperar a forma com o objetivo de disputar a Copa do Mundo de 2026 , a realidade é que seu nível atual não está ajudando o Santos . Isso ficou evidente na derrota por 3 a 2 para o Flamengo , onde ele mais atrapalhou do que contribuiu. Ele chegou a deixar uma má impressão quando o técnico Juan Pablo Vojvoda o substituiu , claramente irritado com sua saída. Sem ele, o Peixe marcou dois gols em uma tentativa de reação que veio tarde demais contra o Mengão.

A situação é delicada, e a equipe se agarra ao ex-jogador do PSG sempre que possível. No entanto, o brasileiro não está em condições de liderar um projeto que precisa de líderes capazes de garantir a permanência na primeira divisão, o que está se tornando cada vez mais difícil”.