Saúde

Estudo aponta que falar mais de um idioma desacelera o envelhecimento

Pesquisa com 86 mil adultos europeus sugere que o multilinguismo está ligado à menor "idade biocomportamental"

Escrito por Maria Júlia da Silva Binotto

10 NOV 2025 - 20H15

Prostock-Studio/Getty

Um estudo de grande escala publicado nesta segunda-feira (10) na prestigiada revista científica Nature Aging sugere que o multilinguismo é um fator crucial para um envelhecimento mais saudável do cérebro e do corpo.

Pesquisadores analisaram dados de 86 mil adultos com idades entre 51 e 90 anos, abrangendo 27 países europeus. A principal descoberta é que falar mais de um idioma está fortemente associado a um menor risco de envelhecimento acelerado.

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Os cientistas utilizaram a chamada "idade biocomportamental", uma métrica complexa que combina fatores físicos e mentais, incluindo memória, presença de doenças crônicas e capacidade funcional dos indivíduos.

Ao comparar essa idade estimada com a idade cronológica dos participantes, o estudo observou um padrão claro: as pessoas que falavam dois ou mais idiomas apresentavam uma diferença significativamente menor entre a idade biológica e a real. Essa diferença reduzida é considerada um sinal de envelhecimento mais lento e saudável.

O achado reforça a importância de manter o cérebro ativo e engajado, sugerindo que o aprendizado e uso regular de múltiplas línguas podem oferecer uma vantagem protetora contra o declínio cognitivo e físico.

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Por Maria Júlia da Silva Binotto, em Saúde

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