Por Do Meon Em Regional

Problemas extracampo marcam reinauguração do Martins Pereira

A reinauguração do estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, não foi como o torcedor da Águia do Vale desejava. Dentro de campo, os joseenses perderam para o Santo André, por 4 a 2. Mas fora dele, outros problemas afetaram diretamente diretoria, torcida e atletas.

Uma das novidades prometidas pela diretoria do clube seria a entrada de alunos da rede de ensino junto com os jogadores da Águia, fato que não aconteceu. A diretoria do São José e a Secretaria de Educação firmaram uma parceria para que estudantes da Emef Profª Maria Aparecida Santos Ronconi acompanhassem os atletas do vestiário até o campo.

No entanto, em nota, o São José disse que "por motivos relatados pelo delegado da partida indicado pela Federação Paulista de Futebol, a entrada do ônibus trazendo os alunos foi impedido por alguns minutos, por briga entre torcedores dos dois clubes em frente à este portão de acesso impedindo assim que estes alunos chegassem ao horário marcado".

A nota ainda diz que o clube cumpriu "todo o acordado com a direção da escola, como merenda para as crianças, e ingressos para todos os acompanhantes, além de após o intervalo de jogo, as levamos para fotos com os atletas".

Sem banho e sem alteração
Na súmula do jogo, o árbitro Luiz Vanderlei Martinucho relatou que o estádio não tinha chuveiros no vestiário dos árbitros e também ressaltou a falta da placa usada para indicar substituição de jogadores, problema que foi resolvido apenas no intervalo da partida.

Sobre a falta do chuveiro, a assessoria de imprensa da Urbam (Urbanizadora Municipal) que é a administradora do estádio, disse que houve um problema técnico com chuveiro do local, mas sem especificar o que de fato teria ocorrido. Ainda de acordo com a assessoria, o problema pontual já teria sido solucionado.

sumula

Martins Pereira
A partida entre São José e Santo André foi a primeira realizada no estádio Martins Pereira, que estava em obras há 10 meses. O reformado estádio havia sido entregue oficialmente na tarde da última sexta-feira (25). Para o jogo, mesmo com capacidade para 21.500 torcedores, laudo do Corpo de Bombeiros autorizou a utilização de apenas 2.900 lugares, já que alguns pontos ainda passam por reforma.

Além de melhorias nas arquibancadas, o prédio de apoio, que está em uma área de 1,8 mil metros quadrados, tem três pisos de 600 metros quadrados, vestiários, espaço para arbitragem, academia e fisioterapia, sanitários e lanchonetes.

A nova área de imprensa está com um espaço de 1.260 metros quadrados, 10 cabines de imprensa, camarotes, elevador e cobertura metálica com 1.755 metros quadrados. Já o novo gramado, tem 12,5 mil metros quadrados e grama Beruma Tifway 419, que é certificada pela Fifa.

O custo total da obra foi de R$ 18 milhões, recursos que vieram de duas fontes: R$ 12.375 milhões financiados por meio do Programa Desenvolve São Paulo, além de uma doação de R$ 6 milhões pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.

Recuperação
Após duas derrotas em dois jogos, o São José é o lanterna do grupo 3 e busca reabilitação na próxima quarta-feira (30) quando faz o clássico regional contra o Esporte Clube Taubaté, no estádio Joaquim de Morais Filho, às 15h.

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