A ONG (Organização não Governamental) Porã Social foi criada em 13 de maio de 2017, na cidade de São Paulo, no aniversário de 30 anos da presidente da organização, Tainá Soares Ferreira. Ela é formada em fonoaudiologia e sempre quis fazer um trabalho social. Depois de alguns anos, conheceu Fernanda dos Santos e, juntas, começaram a escrever o projeto para ajudar as crianças com dificuldades de aprendizado. Atualmente, Fernanda é a coordenadora da ONG e Tainá é a presidente.
A organização tem parceria com aproximadamente 10 escolas na capital de São Paulo e, toda segunda-feira, atende cerca de 14 crianças.
Em entrevista, Tainá nos contou que, para elas, cada criança ajudada é uma conquista, e cada criança que recebe atendimento e obtém resultados é uma meta realizada.
Quando questionada sobre os desafios que a ONG enfrentou e enfrenta até hoje, ela contou que, às vezes, uma escola com a qual a organização tem parceria indica o tratamento para um aluno, mas a família não entende o motivo. Há desafios na parte financeira também, já que, mesmo o tratamento sendo gratuito, a ONG ainda tem que pagar pelo espaço e outros produtos usados. A organização, inclusive, enfrentou dificuldades devido à pandemia, já que grande parte das atividades eram em grupo e muitas crianças não tinham acesso à tecnologia. Felizmente, a ONG reabriu nas últimas semanas.
A ONG Porã Social também tem outros projetos, como a oficina de mandalas, que ajuda a acalmar as crianças. Outro projeto muito interessante é o da produção de brinquedos com objetos recicláveis, que ocorre durante as sessões em grupo.
As redes sociais ajudam muito na divulgação dos projetos desenvolvidos pela ONG, já que são gratuitas e alcançam um grande número de pessoas. Elas também são usadas para trazer mais doadores e voluntários.
Outra coisa contada para nós pela Tainá refere-se a alguns dados sobre a educação no Brasil. “Sabe-se que a aprovação continuada e o alto índice de evasão escolar estão ligados a outros reflexos de uma realidade mais complexa, que podem envolver: a baixa eficiência do ensino público em alguns casos; a desigualdade social; a própria realidade econômica que impele a criança a pedir nos comércios do bairro para ajudar a família; o pouco apoio familiar no desenvolvimento escolar; o comprometimento do aprendizado, incluindo distúrbios da fala e da escrita, como dislexia e déficit de atenção; e a baixa autoestima da criança, o que pode levar a uma depressão”.
Sabia que você também pode ajudar a ONG Porã Social? Você pode se tornar um voluntário para dar atendimentos, fazer doações em dinheiro e em produtos para as crianças, comprar os produtos vendidos pela organização ou até simplesmente divulgar o trabalho da ONG para mais pessoas. Acesse o seu Instagram: @ongporasocial.
Para finalizar, selecionamos um depoimento da Fabiana Victor Ferreira, de 42 anos, cujo filho é atendido pela ONG Porã Social há 3 anos: “Minha experiência na ONG é que vejo como meu filho (Gustavo Victor Ferreira) e outras crianças são tratadas com muito amor e alegria. A vontade de aprender e o sorriso de felicidades deles, isso sim é uma experiência de aprendizado fantástica. Tenho um agradecimento enorme pela ONG Porã Social. Quem me falou da organização foi minha vizinha; estamos em atendimento desde outubro de 2017. O atendimento é excelente, as meninas são sempre muito atenciosas e preocupadas em mostrar o melhor de si e ajudar no desenvolvimento e aprendizado das crianças. Sempre falo que elas não são psicólogas e fonoaudiólogas, são anjos que Deus colocou no meu caminho e de meu filho. Tenho só a agradecer!”
Parceria:
Com supervisão de Samuel Strazzer, jornalista do Grupo Meon.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.