No fim da noite de ontem, depois da divulgação da mais recente pesquisa eleitoral pelo Datafolha, o perfil do Twitter do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi atualizado com um vídeo acompanhado de apenas uma frase: "A rejeição só aumenta a cada dia!"
O vídeo, de 25 segundos e gravado com um celular, mostra duas faixas penduradas em um viaduto: uma com o nome e o número de Bolsonaro na disputa eleitoral e outra com os dizeres "se for Bolsonaro, buzine". E no congestionamento que se forma debaixo do viaduto, é possível ouvir um buzinaço.
Na noite de ontem, a pesquisa Datafolha mostrou que o candidato do PSL, líder no cenário de primeiro turno, com 26% das intenções de voto, também é o que apresenta maior rejeição. Os eleitores que não votam de jeito nenhum no militar são 44%. Na pesquisa divulgada na segunda-feira, 10, eram 43%.
Hoje pela manhã, Bolsonaro voltou a se manifestar pelo Twitter e usou a rede social para atacar o PT. Segundo ele, o partido que tem Fernando Haddad como candidato ao Planalto, "doou bilhões para ditaduras amigas via BNDES" nos últimos anos. "Seu dinheiro que deveria ser utilizado de forma responsável para nosso crescimento, serviu pra alimentar governos autoritários e antidemocráticos como Cuba e Venezuela, sem nos dar retorno algum. Isso vai acabar!", sentenciou.
Bolsonaro este internado desde o dia 7 de setembro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, depois de no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG), ter sido esfaqueado. Segundo o boletim médico divulgado nesta manhã pelo hospital, o candidato permanece em condição estável e sem complicações, 60 horas depois da última cirurgia. Bolsonaro continua internado na UTI do hospital, em São Paulo.
Segundo o boletim, assinado pelos médicos António Macedo, Leandro Echenique e Miguel Cendoroglo, ele não tem febre, não apresenta outros sinais de infecção e não sente dor. A nota afirma também que ele tem recebido medidas de prevenção de trombose venosa. As sessões de fisioterapia continuam hoje, incluindo exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular.
No início desta semana, Bolsonaro havia saído da UTI e retomado a alimentação via oral. Depois de complicações, entretanto, o parlamentar foi submetido a uma nova cirurgia de emergência, na quarta-feira, 12.
Boleto
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