Brasil

Bolsonaro quebra o silencio e fala em “manifestações pacíficas”

Segundo Ministro da Casa Civil, Bolsonaro autorizou o início do processo de transição entre governos

Escrito por Léo Arruda

01 NOV 2022 - 17H02 (Atualizada em 01 NOV 2022 - 17H56)

Reprodução/G1

Após mais de 24 horas, o presidente Jair Bolsonaro quebrou o silencio e concedeu entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília. A fala, porém, foi rápida, com menos de três minutos de duração.

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Jair Bolsonaro abriu seu discurso agradecendo seus eleitores pelos mais de 58 milhões de votos recebidos no segundo turno das eleições gerais.

O presidente seguiu falando sobre as atuais manifestações que ocorrem nas estradas do país, citando que eles são “fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”.

Ele ainda complementou, afirmando que “as manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.”

Sobre seus métodos e as comparações com seus adversários políticos, Bolsonaro alegou que, apesar de “ser rotulado como antidemocrático”, sempre jogou “dentro das quatro linhas”.

Bolsonaro ainda falou sobre a Constituição. “Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição.”

O atual chefe do Poder Executivo também classificou como "uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, religiosa, de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira."

Após a fala de Ciro Nogueira, o Ministro da Casa Civil confirmou que o presidente Jair Bolsonaro lhe autorizou, com bases na lei, a iniciar o processo de transição, além de citar que a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, adiantou que a formalização de Geraldo Alckmin como coordenador desse processo deve acontecer na quinta-feira (3).

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Por Léo Arruda, em Brasil

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