BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou, por 22 votos a 5, o nome do juiz federal Kassio Nunes para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).
Agora, cabe ao plenário da Casa referendar a decisão do colegiado de aprovar o nome do primeiro indicado do presidente Jair Bolsonaro para o Supremo.
A votação ocorreu após a sabatina realizada nesta quarta-feira (21). A reunião durou mais de nove horas e foi marcada por elogios de petistas e críticas de lavajatistas.
Em diversos momentos, Kassio evitou responder aos questionamentos sob argumento de que pode se deparar com os temas caso seja aprovado para o STF.
Kassio também procurou esclarecer inconsistências no seu currículo e tentou justificar a presença da sua mulher como empregada do gabinete do senador Elmano Férrer (PP-PI), mas disse não saber qual é a função dela na Casa.
O primeiro indicado de Bolsonaro para uma vaga no STF se alinhou ao chefe do Executivo na questão do aborto e se definiu como um juiz garantista que não julga de acordo com o clamor popular.
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