Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), para participar de um ato convocado com o propósito de defender a democracia.
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Durante o evento, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, destacou o "legado" de Bolsonaro, unindo-se ao ex-presidente na Paulista por volta das 14h40. Em seu discurso, afirmou que Bolsonaro nunca se apropriou indevidamente de conquistas, sempre creditando a quem realizava ações durante sua gestão, e ressaltou o respeito do ex-presidente por Israel.
Bolsonaro, por sua vez, negou qualquer tentativa de golpe e solicitou anistia aos envolvidos no episódio de 8 de janeiro. Ele focou em realçar os feitos de sua gestão e agradeceu a adesão dos apoiadores ao ato, enfatizando os desafios de governar o país no momento atual.
Além disso, o ex-presidente expressou sentir-se "perseguido" e mencionou a investigação das joias, criticando alegações de tentativa de apropriação indevida de patrimônio da União.
O pastor Silas Malafaia, organizador do evento, fez críticas a Lula, sugerindo que este tinha conhecimento das invasões em 8 de janeiro. Michelle Bolsonaro também discursou, chamando o evento de "ato pacífico de civilidade" e agradecendo a presença de Tarcísio de Freitas.
Diversos políticos, como Ronaldo Caiado, Jorginho Mello e Romeu Zema, foram anunciados após a chegada de Bolsonaro. O youtuber português detido anteriormente ao desembarcar no Brasil também falou no evento, prometendo divulgar a verdade sobre o país.
O ato contou com segurança reforçada, envolvendo cerca de 2.000 policiais, unidades da PM, drones e câmeras. Não foram observadas faixas ou cartazes com ataques ao STF, e as bandeiras do Brasil e de Israel foram presentes no local.
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