Brasil

Governo de São Paulo anuncia retorno obrigatório das aulas presenciais no estado

A partir de novembro, serão implementadas mudanças como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro entre as carteiras e o revezamento de alunos nas aulas presenciais

Escrito por Gabriel Campoy

13 OUT 2021 - 15H35 (Atualizada em 13 OUT 2021 - 15H49)

Prefeitura de Lorena

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (13) o retorno obrigatório das aulas presenciais nas redes estaduais, municipais e privadas a partir da próxima segunda-feira (18).

Todos os protocolos sanitários serão mantidos até o final do mês de outubro. A partir do dia 3 de novembro, serão implementadas mudanças como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro entre as carteiras e o revezamento dos alunos nas aulas presenciais. O uso de máscaras, entretanto, permanece obrigatório.

O estado de São Paulo tem até o momento 97% dos profissionais da educação com esquema vacinal completo. Já entre adolescentes de 12 a 17 anos, a porcentagem dos que receberam ao menos a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 é de 90%.


Instituições de educação infantil e ensino superior

Para instituições de educação infantil, a regra de obrigatoriedade das voltas às aulas presenciais será definida pelas prefeituras.

Já para as instituições de ensino superior - públicas e privadas -, serão seguidas as determinações do CNE (Conselho Nacional de Educação), que, até o momento, não tem uma decisão fechada.

"Devemos ter novidades para as próximas semanas. Vamos fazer um anúncio específico em relação às unidades, já que ainda tem uma roda de conversa com as instituições privadas", afirmou o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares.


Exceção à obrigatoriedade

De acordo com as informações do governo estadual, poderão manter as atividades escolares remotamente os seguintes grupos:

- Jovens do grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham recebido o complemento vacinal contra o coronavírus;

- Jovens gestantes e puérperas;

- Crianças menores de 12 anos do grupo de risco para as quais, até o momento, não existem vacinas contra a doença aprovada no país;

- Jovens com mais de 12 anos, com comorbidades, e que não tenham recebido o complemento vacinal contra a Covid-19;

- Estudantes com condição de saúde de mais fragilidade à Covid-19, mesmo com ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para manter as atividades remotas.

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Por Gabriel Campoy, em Brasil

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