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Imobiliária é atingida por carro desgovernado pela 15ª vez em cinco anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um carro desgovernado invadiu uma imobiliária, por volta das 6h desta sexta-feira (23), na região da Ponte Rasa (zona leste da capital paulista). Esta é a 15ª vez em que o imóvel é atingido por veículos envolvidos em acidentes, desde 2015, afirma a responsável pelo local.

Dois ocupantes do carro, identidades não informadas, foram socorridos e liberados ainda nesta sexta. Ambos já prestaram depoimento no 63º DP (Vila Jacuí), onde o caso foi registrado. As circustâncias do acidente são investigadas pela polícia.

A corretora de imóveis Rosaine Ribeiro da Silva Pedro, 50 anos, afirmou que acidentes "são rotina" para quem frequenta a região por onde passa a estrada de Mogi das Cruzes, altura do número 1904, justamente onde o carro invadiu a imobiliária. "Já pedimos [à prefeitura] para intervir na via com uma lombada, um radar, ou a presença de alguma viatura para inibir motoristas [que desrespeitam limites de velocidade]", explicou a mulher, que é uma das donas do comércio invadido pelo carro.

Quando os acidentes se tornaram frequentes, Rosaine decidiu colocar barreiras de proteção em frente aos portões da imobiliária, instalando barras de ferro, verticais, presas ao concreto, com o intuito de absorver eventuais impactos.

Porém, a proteção não funcionou nesta sexta e o carro desgovernado invadiu a imobiliária, danificando dois portões de ferro, além de quebrar alguns vidros, acrescentou a corretora. O prejuízo, estimou, é de R$ 8 mil. "Ninguém trabalhou hoje [sexta] e na segunda-feira [26] teremos de reformar o que foi destruído", acrescentou Rosaine. Ela pretende ainda fazer um acordo com os ocupantes do carro, para que ajudem a arcar com os prejuízos do acidente.

A Defesa Civil avaliou a estrutura do imóvel, após a colisão, constatando não haver risco de se permanecer no local, que também foi periciado pela Polícia Civil.

Resposta A SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão (PSDB), não encaminhou atualizações sobre a investigação até a publicação desta reportagem.

A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), foi questionada sobre a ausência de lombadas e radares na região, mas também não se manifestou.

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