BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Diante do recuo de quatro pontos percentuais de Celso Russomanno (Republicanos) revelado pelo Datafolha desta quinta-feira (5), o marqueteiro do candidato, Elsinho Mouco, faz pouco caso dos números e afirma que a pesquisa está equivocada.
À reportagem ele diz que nada mudará na estratégia da campanha do deputado: aposta em Jair Bolsonaro (sem partido) e propostas variadas.
Russomanno agora está empatado na margem de erro com Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB). Bruno Covas (PSDB) se isolou na frente.
"[A queda de Russomanno] não é o que dizem os nossos números e não é o que mostrou a pesquisa da XP/Ipespe, ainda hoje. Acredito que o Datafolha tenha insistido em uma amostragem equivocada. Me parece que está faltando periferia na composição da amostragem", diz Mouco.
Ele afirma que insistirão em reforçar as propostas de campanha: a criação de um auxílio complementar ao emergencial criado pelo governo federal, a ampliação da rede de saúde municipal e a construção de moradias. Além disso, continuarão a enfatizar o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Nesta sexta (6), colocarão no ar um vídeo gravado por Russomanno e Bolsonaro em um encontro no aeroporto de Congonhas.
O Datafolha diz que suas amostras representam, sim, o total do eleitorado da capital, inclusive com o peso proporcional dos bairros periféricos na composição desse universo.
Contratada pela Folha de S.Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa divulgada nesta quinta foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores, e está registrada no TRE-SP sob o número SP-06709/2020. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança utilizado é de 95%.
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