Por Moisés Rosa Em RMVale

Insatisfeito com o governo, Dié pode trocar de partido e voltar para o PSDB

Diretório do PSDB São José diz que partido está de "portas abertas"

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Vereador Dilermando Dié (PSDB) pode mudar de legenda

Arquivo Pessoal/Dié

O cenário político de São José dos Campos pode ter novos capítulos. Nos bastidores da Câmara de São José, o nome do vereador Dilermando Dié (PROS) é ventilado como um dos parlamentares que pode deixar o atual partido -PROS- e migrar para o PSDB, partido em que foi filiado por 15 anos. A motivação da troca de legenda estaria ligada à insatisfação do parlamentar de apoiar o governo Carlinhos Almeida (PT).

A formação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) também teria desgastado a relação do parlamentar com o Executivo. A migração de legenda já é dada como certa nos próximos meses dentro do Legislativo. Hoje, a bancada do PSDB conta com três vereadores -Dulce Rita, Fernando Petiti e Juvenil Silvério-.

"Se o PSDB me convidar vou refletir e analisar com muito carinho. Nunca tive decepções dentro da legenda e tenho vários amigos lá [PSDB]. Fiz minha história", diz Dié.

Procurado pela reportagem, o presidente do PSDB de São José dos Campos Anderson Farias Ferreira diz que já teve conversas com o vereador para discutir sobre o possível retorno. "Tem a possibilidade de retorno. Na época em que ele [Dié] saiu foi uma opção dele. Agora, estamos conversando e ele tem portas abertas no partido. É claro, que também depende de uma aprovação do diretório, mas não há restrições", afirma Ferreira.

Insatisfeito
Outro vereador que também afirma a insatisfação com governo é Roniel Soeiro (PP). O parlamentar que apoiou Carlinhos Almeida durante as eleições passadas para o Paço Municipal ressalta que o projeto de melhorias para a cidade não está sendo implantado.

"O projeto era de trabalhar pela cidade, em prol da cidade. Mas a atual formatação está complicada com o Executivo", diz Soeiro.

Outro lado
Por meio de nota, a Prefeitura de São José afirma que "a migração ou troca de partido é de avaliação e decisão de cada parlamentar movida por projetos e interesses políticos. O governo entende que elas são normais, no entanto não concorda com argumentos e posturas que possam vir a prejudicar a cidade", informa a nota.

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