A construção do antigo Hotel Urupema, um dos prédios mais tradicionais da região central de São José dos Campos, foi implodida às 10h deste domingo (16). Em apenas seis segundos, 50 quilos de explosivos distribuídos em 420 pontos de detonação derrubaram a estrutura de cerca de 9 mil toneladas, que veio abaixo em uma enorme nuvem de poeira — controlada por tecnologia e métodos inéditos na cidade.
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A operação mobilizou forças de segurança, exigiu isolamento do entorno e a evacuação de moradores de prédios e casas próximos à Avenida Nove de Julho, no Jardim Apolo. O g1 transmitiu ao vivo a implosão a partir das 9h40.
Implosão controlada e tecnologia inédita
A detonação foi acionada a partir de uma sala de controle e derrubou o prédio rapidamente, conforme previsto pelos engenheiros. Para reduzir a poeira, piscinas plásticas cheias de água foram distribuídas pela estrutura, telas foram colocadas na base do terreno e, pela primeira vez em uma implosão no Brasil, drones usados para combate a incêndios lançaram jatos de água sobre os escombros no exato momento da queda.
Segundo o engenheiro responsável pela operação, Manoel Jorge Diniz Dias, o “Manezinho”, a utilização dos drones foi uma inovação mundial:
“A ideia é diminuir a poeira gerada pelo impacto dos escombros. Os drones vão jogar água no momento da implosão. É algo inédito no Brasil e acredito que até no mundo.”
Estrutura de 1976 dá lugar a novo empreendimento
Inaugurado em 1976, o hotel operou por mais de quatro décadas e funcionou até julho deste ano. Após ser vendido para uma construtora, o imóvel dará lugar a um prédio residencial com galeria de lojas.
Antes disso, será necessário remover e tratar os escombros. Todo o material será processado no próprio terreno por meio de fragmentação mecanizada — uma espécie de trituração — que deve durar cerca de um mês. Depois, os resíduos serão reaproveitados por empresas especializadas.
Operação de segurança e bloqueios no trânsito
Para garantir a segurança da população, ruas e avenidas próximas foram bloqueadas. Moradores tiveram que deixar seus apartamentos temporariamente e só puderam retornar após liberação das equipes de segurança.
A escolha pela implosão, segundo a construtora, visa diminuir o impacto para os moradores, evitando meses de demolição manual que gerariam ruído intenso e poeira constante.
Com a implosão concluída e o terreno em processo de limpeza, a área abre um novo capítulo na história urbana do Jardim Apolo, substituindo um ícone da década de 1970 por um novo empreendimento imobiliário.
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