Por Nicole Almeida Em RMVale Atualizada em 13 ABR 2020 - 15H15

Embraer nega rompimento de negociações e sindicato diz que empresa pediu nova reunião

Nova reunião está marcada para tarde desta segunda-feira (13)

Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos
O Sindicato reivindica ainda, seis meses de estabilidade no emprego para todos os trabalhadores.


O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou na manhã desta segunda-feira (13), que a Embraer rompeu de forma unilateral as negociações com o Sindicato. De acordo com o Sindicato, a Embraer apresentou a intenção de manter mais de mil trabalhadores em atividade, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

A Embraer negou a afirmação. A empresa disse que foi surpreendida com a informação de que a negociação teria sido rompida e que uma nova reunião está marcada para a tarde desta segunda-feira. O Sindicato alegou que após o rompimento, a empresa os procurou e pediu a reabertura da negociação.

A empresa e o Sindicato discutiam como seria feita a liberação dos trabalhadores e era negociado que permaneceriam em atividade apenas os funcionários que trabalham com peças de reposição e produção de componentes para respiradores. O sindicato alega que “não é isso que a empresa está planejando”.

Em nota, afirmaram:

“A cláusula 7.1 da minuta (redigida pela Embraer) diz respeito à presença de trabalhadores na fábrica durante a vigência do acordo (três meses). A proposta da empresa é de que ela possa convocar funcionários para a fábrica, sempre que for de seu interesse”.

Os sindicatos de São José dos Campos e de Araraquara, que responde por Gavião Peixoto, já entraram com pedido de mediação pelo Tribunal Regional do Trabalho.

O Sindicato também reivindica seis meses de estabilidade no emprego para todos os trabalhadores.

“Essa política irresponsável da empresa aumentará os riscos da proliferação da doença e comprometerá ainda mais o sistema público e privado de saúde. O Sindicato defende que o governador e prefeitos decretem imediatamente a paralisação das fábricas de produção não essencial, com estabilidade no emprego e garantia de salários”, afirma o diretor do Sindicato Herbert Claros.

Uma reunião para dar continuidade às negociações é realizada nesta tarde e logo traremos novas informações. 

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