Por Daniella Santucci - veterinária
Mari, uma mulher pra lá de ativa e determinada, me explicou como é treinar nessa modalidade e ensinar, com tanta maestria e zelo, o esporte a tantas pessoas que fazem parte do mundo equestre. Mari relata sobre o desafio em introduzir o esporte no Brasil e como ele está em ascensão por todo o país.
Muitos vêm na curiosidade, outros pelo encantamento pelo arco e pelo cavalo, alguns somente a passeio. Mas quem fica e treina, sem dúvida, vive uma experiência única, na qual você verá a destreza de um animal que é uma máquina, com imponência, força e velocidade, como vemos nos cavalos, porém com habilidades incríveis e altíssima capacidade de conexão total, sensibilidade e delicadeza entre cavalo e cavaleiro.
Mas como funcionam os torneios da prática esportiva? A conexão é profunda entre cavalo e cavaleiro, o percurso é realizado ao passo pelos iniciantes, mas com o objetivo de chegar ao galope. O cavaleiro em fase de galope se equilibra em posição de suspensão na sela, sem as rédeas e com o arco e flecha nas mãos, mente e corpo voltados para o centro do alvo e, de forma intuitiva, os disparos acontecem à medida que os alvos se aproximam. A respiração e o foco determinam todo o sucesso do percurso.
Nas provas de alta performance, o objetivo é acertar o centro dos alvos no menor tempo, de acordo com o percurso, e conquistar o maior número de pontos. Os cavalos devem estar no galope livre, sem o uso das rédeas. A maior pontuação com menor tempo leva a melhor.
Uma tradição histórica com prática esportiva moderna! Necessária conexão entre o cavalo e o arqueiro, um esporte de agilidade e concentração e, acima de tudo, vínculo: uma ligação de respeito e amor.
Em 2024, o Brasil passou a ser reconhecido internacionalmente através da AMB – Arquearia Montada Brasil, que é a associação responsável por administrar o esporte no país com organização, responsabilidade e desenvolvimento.
Neste ano de 2025, o Brasil se fez presente em competições mundiais com alguns atletas de alto rendimento. Em agosto, o país foi representado na Mongólia com cinco atletas; na França, com dois atletas – e um deles, Kether Arruda, do Conexão Equestre (Bragança Paulista – SP), garantiu o 5º lugar no pódio. E em setembro, o Brasil foi representado por quatro atletas no mundial que aconteceu nos Estados Unidos, e mais uma vez Kether Arruda garantiu o pódio, desta vez levando a bandeira brasileira ao 3º lugar em sua categoria e garantindo a posição de 9º melhor do mundo na classificação geral.
O esporte vem criando margem, desbravando o Brasil e o mundo afora. Seguimos na torcida e desejamos todo o sucesso aos nossos atletas.
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