Os três casos positivos de covid-19 na Juventus, detectados em Leonardo Bonucci, Merih Demiral e Federico Bernardeschi, não tiram o ânimo do técnico Andrea Pirlo para o duelo desta quarta-feira, em Turim, diante do Napoli, pela 29ª rodada do Campeonato Italiano.
"Respeitamos o protocolo como sempre, mas respeitamos o que a autoridade de saúde diz e decide", disse o treinador, em entrevista coletiva, nesta terça-feira, para o jogo que deveria ter ocorrido em 4 de outubro. "Faremos como sempre fizemos e nos prepararemos da melhor maneira possível para jogar."
Quando do adiamento da partida, o Napoli não viajou a Turim, orientado pelas autoridades de Nápoles, que indicaram que o elenco permanecesse em sua cidade após dois casos serem flagrados na equipe. Como a liga italiana não adiou o jogo no primeiro momento, o time da Juventus entrou em campo e esperou pelo rival por 45 minutos após o horário previsto para o início da disputa.
O jogo é de extrema importância para a Juventus e para Pirlo. O time é apenas o quarto colocado no campeonato, 12 pontos (68 a 56) atrás da líder Internazionale, o que torna a décima conquista consecutiva do scudetto uma missão quase impossível a dez jogos do final. Já o treinador, em seu primeiro ano no comando, sofre pressão e poderá ser demitido, caso não obtenha o título.
"Sinto grande confiança dos jogadores", disse Pirlo, ao motivar o grupo. "Eles me dão grande confiança no que eu quero e no que estamos fazendo. Os jogadores me seguem, são os primeiros a ficar tristes por esta situação em que estamos. É normal que os resultados mudem a função do treinador, e só depende de mim provar que posso ser o treinador na próxima temporada", completou o técnico, que poderá contar com Paulo Dybala no ataque.
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